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dc.contributor.authorCAROLINA FERNANDA DA SILVA
dc.contributor.authorDHIULY ANHAIA ALVIRA
dc.creatorUniversidade Feevale
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:03Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:03Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90821
dc.description.abstractIntrodução: As perspectivas sociais e culturais que temos sobre o parto vem, ao longo dos anos, se reconstruindo na contemporaneidade, assim como o entendimento do papel da mulher nesse cenário. Nesse sentido, surgiu a necessidade de promover e garantir uma assistência baseada no respeito à sua dignidade e autonomia. Indo ao encontro do que foi proposto pela Organização Mundial da saúde ao se referir às boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento, a Rede Cegonha, lançada em 2011 pelo Ministério da Saúde, busca proporcionar um atendimento humanizado à mulher na hora do parto. O programa de Extensão Mãe-Bebê da Universidade Feevale atua de forma a promover a saúde da mulher na gestação e puerpério, do neonato e criança até um ano de idade. São oferecidas ações multidisciplinares de atenção à saúde, de forma a contribuir para a melhora da qualidade de vida da mulher nesse período. O projeto encontra-se situado na Unidade de Saúde Familiar (USF) Kephas no bairro São José na cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Entre as diversas ações desenvolvidas no projeto, trabalha-se no esclarecimento dos espaços de autonomia da mulher no momento do parto e o estímulo a assumir o protagonismo na hora de ter o seu bebê. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo analisar a influência do protagonismo da mulher no parto à partir das experiências do projeto. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, em que sua coleta de dados foi composta por um questionário estruturado fechado que possibilitava respostas entre “sim”, “não” e “em parte”. Participaram 50 puérperas participantes do projeto que foram acompanhadas durante sua gestação. Resultados: Foram analisadas quatro temáticas relacionadas ao protagonismo da mulher na hora do parto: (1) a comunicação à equipe de sentimentos experimentados durante o trabalho de parto (66% das mulheres conseguiram compartilhar seus sentimentos com a equipe hospitalar), (2) respeito e valorização das equipes de saúde às suas verbalizações (70% sentiram seus sentimentos respeitados e valorizados), (3) comunicação das necessidades físicas à equipe como dor, conforto, fome e sede durante o trabalho de parto (70% das mulheres conseguiram se expressar) e (4) o respeito e atendimento das necessidades físicas pelas equipes de saúde (66% entendem que foram atendidas). Considerações Finais: Com o levantamento desses dados, foi possível identificar uma prevalência da postura ativa da mulher, em se expressar para a equipe durante o parto. Conclui-se que o projeto tem sido elemento de estímulo às participantes do projeto na comunicação com a equipe e dando-lhe a voz para comunicar seus sentimentos e necessidades frente à esse momento de intensa vulnerabilidade, auxiliando no seu empoderamento e facilitando seu protagonismo no momento do parto.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectMulher
dc.subjectParto
dc.subjectProjeto de extensão
dc.subjectProtagonismo;
dc.titleÍNDICADORES DO PROTAGONISMO DA MULHER NA HORA DO PARTO À PARTIR DA INFLUÊNCIA DO PROJETO DE EXTENSÃO MÃE-BEBÊ
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4267


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