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dc.contributor.authorISADORA SENNA GUIMARÃES
dc.contributor.authorANA CRISTINA ROMANO MARQUEZ SOUZA
dc.contributor.authorLARA MORGANA MARTINS URZEDA
dc.contributor.authorJÚLIA ALCÂNTARA JUNQUEIRA MENEGHETTI
dc.contributor.authorHELOISE PARANAIBA ALMEIDA DRUMMOND
dc.contributor.authorCLARA PORTO DE SOUZA
dc.creatorUNIUBE
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:00Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:00Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90810
dc.description.abstractA institucionalização de crianças no Brasil é uma medida protetiva de caráter excepcional e provisória, até o retorno à família de origem ou, se impossível, conduzida para uma substituta, diante do abandono ou inviabilidade dos responsáveis em prover cuidado e proteção. Nesse sentido, a instituição torna-se uma alternativa de ambiente para o desenvolvimento saudável com segurança e afeto. Mas, esse acolhimento é instável, pois a perda de vínculos familiares resulta em menor qualidade na formação de laços afetivos. No entanto, há o apego seguro que trata da importância do desenvolvimento psicomotor na infância, já que as relações decorrem de contextos nutritivos e de bons tratos com reciprocidade entre cuidador e criança. Assim, frequentemente, crianças institucionalizadas, na falta de um elo familiar, desenvolvem esse apego aos membros do projeto de extensão que o utilizam para a promoção em saúde. Este trabalho objetiva elucidar a ocorrência do apego de crianças institucionalizadas aos estudantes de medicina. Ademais, apresenta os motivos que conduzem seu desenvolvimento, analisando como se desenvolve o círculo afetivo dessas crianças no âmbito institucional e social/escolar. Não obstante, busca reconhecer os limites da relação criança-acadêmico e exaltar como um vínculo confiável acrescenta aos alunos na realização das atividades que propõem. A coleta de dados foi realizada com crianças de 6 a 12 anos residentes da instituição, quinzenalmente, aos sábados matutinos durante 6 meses, por meio de diálogo livre e atividades lúdicas e recreativas, como culinária e pintura, a fim de promover uma educação em saúde. Posterior a visita, os acadêmicos fazem discussões e reflexões críticas sobre as atividades realizadas na Casa Lar. Como resultado, temos a relação de apego desenvolvida entre as crianças e os acadêmicos com base na confiança e proteção, o que hesita questionar a possibilidade desse vínculo mesmo com pouco contato. Nota-se que nas relações interpessoais o fator determinante é a qualidade, com isso os alunos empenham-se em estar aptos a dar o suporte educativo em saúde associado a um suprimento afetivo, discutindo assuntos pertinentes a higiene, cuidados com a saúde pública e sobre a postura social de forma acolhedora a contribuir para o crescimento educacional e pessoal. As crianças são predispostas a formar vínculos afetivos com seus responsáveis para seu conforto. Contudo, na ausência dessa figura, haverá carências nas relações subsequentes, devido ao apego inseguro sem sentimento de segurança e valorização. Assim, crianças institucionalizadas estabelecem laços afetivos observados por esse apego com os integrantes do projeto. As instituições de abrigo são a fonte de apoio social mais próxima e organizada para elas, fundamental para a manutenção da saúde coletiva, sendo necessárias constantes reavaliações no interior dos abrigos para promover um desenvolvimento saudável.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectEducação em saúde
dc.subjectCriança institucionalizada
dc.subjectVínculo afetivo
dc.titleA IMPORTÂNCIA DO APEGO DE CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS AOS ALUNOS DE MEDICINA PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROMOÇÃO EM SAÚDE ADEQUADA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4256


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