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dc.contributor.authorTAYRINE HUANA DE SOUSA NASCIMENTO
dc.contributor.authorELKA PRISCYLA MIRANDA BRITO
dc.contributor.authorJOMÁBIA CRISTINA GONÇALVES DOS SANTOS
dc.creatorprefeitura municipal de acopiara
dc.date.accessioned2024-10-28T18:43:00Z
dc.date.available2024-10-28T18:43:00Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90808
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A população em situação de rua (PSR) é predominantemente heterogênea, sobrevive por meio de atividades desenvolvidas nas ruas, não dispondo de moradia como um ponto de referência e geralmente têm seus vínculos familiares e sociais rompidos. Dentre os muitos direitos que lhes são negados diariamente, está o acesso aos serviços de saúde, que muitas vezes é falho e não resolutivo. Existem, na prática, barreiras socioculturais, organizacionais e econômicas que impedem o acesso eficiente da PSR a esses serviços. OBJETIVO: O presente trabalho visa compreender a percepção da população em situação de rua acerca da sua condição de saúde e ao acesso aos serviços de saúde presentes no município de Iguatu-Ce. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo de cunho qualitativo. Participaram da pesquisa 09 pessoas em situação de rua escolhidos de forma aleatória. A coleta de dados foi realizada a partir de uma entrevista semiestruturada e aconteceu nos meses de agosto a outubro de 2016. Os dados foram analisados e categorizados através da técnica de análise de conteúdo proposta por Minayo. A pesquisa atendeu todas as exigências das Diretrizes e Normas da Pesquisa em Seres Humanos apresentadas na Resolução 466/2012. RESULTADOS: Após análise, percebeu-se que, a respeito de sua condição de saúde a população estudada se considera saudável, estando entre os serviços mais procurados, os de urgência e emergência usados em casos de traumas, dores, cortes e acidentes, caracterizando um atendimento rápido sem nenhum acompanhamento fora da unidade, o que acaba por fragmentar o cuidado. De forma unânime todos os participantes relataram ser bem atendidos nos serviços frequentados, e uma parcela considerável afirmou nunca ter sido procurado por nenhum serviço de saúde. Esses achados revelam uma deficiência por parte da Atenção Básica, que é responsável pela busca ativa e inserção dessa população na unidade de saúde. Os profissionais da UBS devem reconhecê-los enquanto sujeitos de direitos, pertencentes ao mesmo espaço territorial e, portanto, dignos de um atendimento de qualidade, resolutivo e equânime. Premissa que se estende a todos os serviços considerados porta de entrada da PSR. CONCLUSÃO: É preciso que a visão assistencialista e caridosa, por tanto tempo difundida, dê lugar a ótica que coloca o indivíduo como protagonista e não como alguém invisibilizado pela sociedade. Realizar busca ativa e cadastramento, repassar orientações e informações sobre horário de funcionamento dos serviços, efetuar ações de educação em saúde, são algumas das medidas que podem ser tomadas para possível solução desse problema. Enquanto a intersetorialidade e a integralidade dos serviços não forem prioridades, o acesso continuará falho e a PSR permanecerá à mercê de um sistema de saúde universal que não coloca os seus princípios em prática.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectPopulação em Situação de Rua
dc.subjectAcesso
dc.subjectServiços de Saúde;
dc.titleO ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE SOB A ÓTICA DA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4254


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