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dc.contributor.authorEMILAINE FERREIRA DOS SANTOS
dc.contributor.authorCARYNA EURICH MAZUR
dc.contributor.authorPAULA HOBI WEISS CUNHA DE CASTILHO
dc.contributor.authorMARIA ELIANA MADALOZZO SCHIEFERDECKER
dc.contributor.authorANGÉLICA ROCHA DE FREITAS MELHEM
dc.creatorUniversidade Federal do Paraná
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:59Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:59Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90805
dc.description.abstractIntrodução: A segurança alimentar e nutricional (SAN) permeia o conceito de que todos devem ter acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade suficiente, sem que haja comprometimento de outras necessidades básicas. No Brasil, com o passar das décadas a SAN foi incorporada cada vez mais na agenda de ações de saúde pública. Dentre as ações do governo, estão os programas de transferência de renda como o Programa Bolsa Família (PBF). Grande parte do benefício é utilizado por famílias na aquisição de alimentos e insumos básicos para sobrevivência, porém, a qualidade do que é adquirido nem sempre é tida como prioridade, o que afeta significativamente a presença de insegurança alimentar e nutricional (IAN) no domicílio. Objetivo: Verificar a existência de fatores de proteção e a presença de IAN em famílias beneficiárias do PBF em um bairro de periferia do município de Guarapuava, PR. Método: Estudo transversal, composto por duas partes: primeira retrospectiva com levantamento dos marcadores de consumo alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) com prontuários de famílias beneficiárias do PBF e cadastradas na unidade de Estratégia de Saúde da Família (ESF). Segunda parte com a aplicação da Escala Brasileira de Segurança Alimentar (EBIA) no domicílio das famílias triadas. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UNICENTRO (nº2.226.385/2017). Os dados foram apresentados por meio de estatística descritiva e para determinar quais marcadores de consumo alimentar eram fatores de proteção da IAN foi utilizada a regressão logística bivariada, com auxílio do software SPSS versão 22.0, com nível de significância de 5%. Resultados: Foram avaliadas 104 famílias, dessas 88,46% (n=92) apresentavam algum grau de IAN no domicílio. Além disso, das 86 famílias que possuíam a presença de menores de 18 anos, 89,53% (n=77) apresentaram também algum grau de IAN. Dentre a associação dos marcadores alimentares do chefe da família com presença de IAN ou SAN no domicílio, o consumo de feijão apresentou significância estatística (p: 0,020; OR = 0,190; IC 95%: 0,047 – 0,774), atuando como fator protetor contra a IAN. Os demais marcadores como consumo de frutas frescas, verduras/legumes e hambúrguer/embutidos não apresentaram associação com a presença de IAN ou SAN. Conclusão: A IAN está presente em grande parte das famílias beneficiárias neste estudo, principalmente em domicílios onde há a presença de menores de 18 anos. Essa situação pode privar o acesso a alimentos com qualidade nutricional adequada e essencial para o desenvolvimento dos adolescentes. O feijão como fator protetor parece apontar, para o consumo de produtos minimamente processados na alimentação, além de pertencer a cultura alimentar brasileira, ser fonte importante de nutrientes e item essencial em cestas básicas.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectFome
dc.subjectNutrição
dc.subjectPolítica social
dc.subjectSaúde pública
dc.titleFATOR DE PROTEÇÃO E PRESENÇA DE (IN)SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DO BOLSA FAMÍLIA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4251


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