DESTAQUE DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE CÓLON NO ESTADO DE PERNAMBUCO NO ANO DE 2017
Data
2020-07-31Autor
IONE MARIA BERNARDO HENTRINGER
FLÁVIO RENATO BARROS DA GUARDA
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Mostrar registro completoResumo
Introdução:O câncer Cólon acomete segmento do intestino grosso e o reto, sendo um dos tipos de câncer mais incidentes no mundo. No Brasil, o INCA estima em 36,3 mil os casos anuais para cada grupo de 100 mil habitantes, sendo a segunda neoplasia mais comum no país. Nesse sentido, a inatividade física ganha destaque como fator de risco, tornando-se crucial o controle desse fator no desenvolvimento da doença. Objetivo: Destacar a mortalidade por câncer de cólon no estado de Pernambuco no ano de 2017, relacionando a atividade física como promotora de qualidade de vida. Método: Realizou-se um estudo epidemiológico descritivo de corte transversal nos municípios pernambucanos no ano de 2017, com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), disponibilizado no sítio eletrônico do Departamento de Informática do SUS (DataSUS) com o auxílio da ferramenta de tabulação TabWin, utilizando o capítulo 02 do CID10. Os dados foram estratificados por faixa etária, sexo e região de saúde. Após a coleta os dados obtidos foram inseridos e analisados a partir de uma planilha eletrônica do programa Microsoft Excel 7.0. Para a análise dos dados foram utilizados procedimentos de estatística descritiva (frequência, relativa e absoluta, e percentagens).Resultados: Foram registrados 331 óbitos por câncer de Cólon no estado de Pernambuco em 2017, o que equivale a 2,8% do total de óbitos no Brasil. 94,26% dos óbitos aconteceram em pessoas maiores de 40 anos, dos quais 26,59% foram entre indivíduos de 70 a 79 anos. As mulheres apresentaram um maior percentual de mortes (61,6%) que os homens. As regiões de saúde que apresentaram o maior índice de mortalidade foram a de Recife (66,4%) e Garanhuns (4,8%). Conclusão: Foi possível observar um considerável número de mortes por Câncer de Cólon no estado de Pernambuco em mulheres idosas. Sendo assim, nota-se a necessidade de mudanças no estilo vida a partir do controle fatores de risco modificáveis, com ênfase primordial na prática de atividade física onde se tem se a necessidade de maior execução em projetos com intuito de desenvolver atividades de promoção e prevenção focadas em mulheres idosas, tendo em vista os seus diversos efeitos benéficos na prevenção do câncer de Cólon.