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    ENFERMAGEM ESCOLAR: O CUIDADO À SAÚDE DO ADOLESCENTE NA PERSPECTIVA DE PIERRE BOURDIEU

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    Data
    2020-07-31
    Autor
    DANIELA BULCÃO SANTI
    IARA SESCON NOGUEIRA
    POLIANA ÁVILA SILVA
    VANESSA DENARDI ANTONIASSI BALDISSERA
    Metadata
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    Resumo
    Introdução: A adolescência é uma fase da vida que tem como base as transformações puberais, na qual se acelera o desenvolvimento cognitivo e a estruturação da personalidade. Assim, a enfermagem na assistência escolar, deve ter aproximações teóricas que favoreçam a compreensão de questões sociais, que são tão relevantes quanto as individuais e biológicas. Bourdieu, conhecido como teórico da prática, aponta em suas obras aspectos relevantes da sociedade, incluindo o sistema de ensino. Objetivo: Relatar a experiência da assistência de enfermagem escolar ao adolescente na perspectiva da teoria de Bourdieu. Métodos: Relato de experiência descritivo, referente aos atendimentos de enfermagem escolar aos adolescentes no âmbito de uma instituição federal de educação profissional e tecnológica, localizada em um município do interior de Mato Grosso do Sul. O atendimento ambulatorial é ofertado há cinco anos, como referência para ocorrências de urgências, além do desenvolvimento de práticas educativas. Os relatos abrangem um compilado da experiência profissional pelos atendimentos registrados, tendo como referencial analítico a teoria de Bourdieu. Resultados: Apesar da demanda sobressair por queixas somáticas, como cefaleia e do trato gastrintestinal, apreende-se no contexto da consulta de enfermagem, a relevância de conflitos sociais, familiares e escolares vivenciados. Segundo Bourdieu (2007), a escola perpetua as relações sociais e de poder vigentes que podem ser constatadas por suas características hierarquizadas, como na gestão e níveis de ensino e nos privilégios outorgados por títulos e aspirações. Além disso, a origem sociofamiliar e as relações de gênero podem ser questões latentes no ensino público e em cursos de formações tipicamente masculinas. Bourdieu (1998) ratifica que a diferença dos sexos, socialmente construída, favorece a violência simbólica, que acontece de maneira sutil e muitas vezes não é percebida claramente. As ocorrências em período de jogos escolares, datas de provas e final de semestre denotam hábitos prejudicados de sono e alimentação, fundamentais nessa fase da vida. Assim, em Bourdieu e Passeron (2012) esclarecem que toda ação pedagógica é objetivamente uma violência simbólica, por isso suas repercussões na saúde do adolescente merecem ser reconhecidas e enfrentadas. Na maioria das consultas, observou-se que a expectativa do aluno é pelo tratamento medicamentoso, o que reforça o olhar biomédico e de patologização das ocorrências de saúde. Conclusão: A teoria de Bourdieu foi fundamental para contribuir sobre como a violência simbólica em suas múltiplas faces interfere na forma do adoecimento de adolescentes.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/90801
    Collections
    • II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR [570]

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