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dc.contributor.authorMARIA OSANA DA SILVA ANTÔNIO FILHO
dc.contributor.authorCESAR RODRIGUES DE SOUSA FILHO
dc.contributor.authorEMILIA GAMA DE ALMEIDA
dc.contributor.authorGABRIEL GOUVEIA COELHO DE MORAES
dc.contributor.authorJÉSSICA NUNES AFONSO
dc.contributor.authorMARIA EDUARDA LESSA GUERRA
dc.creatorUNIRV- CAMPUS GOIANÉSIA
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:55Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:55Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90788
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A violência contra a mulher abrange qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada. Dados do Ministério da Saúde afirmam que no Brasil a cada 4 minutos uma mulher é agredida por um homem.Em 2018 foram registrados 145 mil casos de violência contra a mulher, podendo ser agressão física, psicológica, sexual ou uma combinação delas, desse modo, existe uma alta magnitude entre as mulheres usuárias dos serviços básicos de saúde que já sofreram algum tipo de violência cabendo aos profissionais de saúde qualificação para dar todo o suporte necessário nesses casos.OBJETIVO:Compreender os aspectos envoltos da vítima, do agressor e dos profissionais de saúde em situações de violência contra a mulher.MATERIAIS E MÉTODOS: Este trabalho é uma revisão de literatura sistemática, onde os bancos de dados eletrônicos consultados foram:SciElo,PubMed, BVS e Google Scholar,de 2002 a 2020. As palavras-chaves utilizadas incluem: “atenção primaria e violência a mulher” e “violência domestica” e “saúde da mulher”. Como critérios de inclusão foram preferíveis, revisões integrativas, relatos de caso e estudos de coorte.Estudos em português e inglês foram utilizados. RESULTADOS:Foram analisados 18 artigos que atenderam aos critérios estabelecidos na metodologia por meio deles foi possível aferir algumas características referentes a situação envolta da mulher que sofre agressão: cerca de 83% dos artigos indicavam o parceiro íntimo da vítima como o agressor , 61% destacavam a baixa escolaridade e situação de vulnerabilidade como características da vítima. A subnotificação também é um assunto recorrente aparecendo em 38% dos trabalhos, sugerindo que a prevalência dos relatos de violência física ainda sejam conseqüência do fato da violência psicológica, que geralmente é anterior, não ter sido denunciada. Em relação ao agressor, a ingestão de bebidas alcoólicas também é uma característica que pode estar presente, notada em 22% dos estudos. No que se refere ao acolhimento por profissionais de saúde, a maior dificuldade parece residir nas ações anteriores à identificação e ao primeiro acolhimento, além da necessidade de uma rede intersetorial e integral de apoio para que também a violência, e não apenas suas repercussões sejam consideradas no trabalho em saúde, cerca de 22% dos artigos analisados abordaram esse assunto.CONCLUSÃO:Dado o exposto, percebem-se algumas características que podem ser prevalentes em relação a vitima e o agressor. A subnotificação ainda é um desafio junto à falta de percepção do ocorrido antes de uma primeira notificação em relação a muitos profissionais de saúde.Entende-se também que o trabalho com a violência não depende exclusivamente do setor saúde, sendo necessário o suporte de uma rede intersetorial.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectVIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
dc.subjectSAÚDE MENTAL
dc.subjectSAÚDE DA MULHER
dc.subjectATENÇÃO BÁSICA
dc.titleMULHERES VITIMAS DE VIOLÊNCIA: ASPECTOS SOBRE A VITIMA, O AGRESSOR E OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4234


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