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dc.contributor.authorMARCELLA DO AMARAL DANILOW
dc.contributor.authorMARCELLA DO AMARAL DANILOW
dc.contributor.authorPROFª DRAª RAFAELA GESSNER LOURENÇO
dc.contributor.authorFRANCIELE DE ABREU DA SILVA
dc.creatorUniversidade Federal do Paraná
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:54Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:54Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90783
dc.description.abstractIntrodução: A violência é um problema de saúde coletiva, responsável pela morte anual de aproximadamente um milhão de pessoas no mundo. A violência por parceiro íntimo (VPI) adolescente é um tema com escassez de pesquisas, sendo conceituada como um comportamento dentro de uma relação íntima que causa dano físico, sexual ou psicológico. Apesar do seu impacto negativo, trata-se de um fenômeno naturalizado, conjuntura que ignora a determinação histórica e social da VPI adolescente. Por isso, surge a necessidade de intervenções em rede para enfrentar o problema e vislumbrar a possibilidade de uma sociedade adulta que não perpetue a VPI. Objetivo: Identificar e mapear a visibilidade do fenômeno da VPI adolescente no contexto de territórios que compõem áreas de atuação de redes de saúde. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada a partir da questão de pesquisa PiCo: Qual a visibilidade do fenômeno da VPI adolescente nos territórios que compõem as redes de atenção à saúde? A inclusão dos artigos considerou aqueles disponíveis na íntegra em meio online e no idioma português, inglês e espanhol, nas bases de dados BVS, Scopus e PubMed. Não foi estabelecido limite temporal para as buscas e a coleta foi realizada em novembro de 2019. A análise qualitativa dos dados foi feita com o apoio do software WebQDA. Resultados: Foram selecionados 14 artigos. Os dados apontam que nos relacionamentos de intimidade entre adolescentes o tipo de violência mais reportada é a física, seguido pela sexual, a psicológica e a verbal. A determinação social do fenômeno foi identificada, evidenciando processos de desgaste que fazem parte de um contexto social marcado pela violência estrutural e pela violência de gênero, social e historicamente determinadas. Embora de forma menos expressiva, os artigos apontam processos protetores em relação à VPI adolescente que remetem à emancipação adolescente. No que se refere à visibilidade da rede para o enfrentamento da VPI adolescente, identifica-se a escola como o lócus principal para o desenvolvimento de ações. Chama atenção que os serviços de saúde são escassos nesse enfrentamento, o que evidencia a lacuna dessa área na condução de estratégias que considerem a população adolescente de forma integral. Considerações Finais: A VPI adolescente possui características e etiologias próprias, portanto exige um tratamento diferenciado da VPI adulta. Como toda violência, para seu enfrentamento, requer a abordagem como um problema social e historicamente determinado, sustentado por desigualdades de gênero. Demanda a inclusão na agenda do Estado e a criação de políticas públicas de saúde que englobam seu enfrentamento.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectViolência por parceiro intímo
dc.subjectAdolescente
dc.subjectGênero e Saúde;
dc.titleCONHECENDO O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA POR PARCEIRO ÍNTIMO ADOLESCENTE NO CONTEXTO DOS TERRITÓRIOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4229


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