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dc.contributor.authorISADORA SENNA GUIMARÃES
dc.contributor.authorCAMILA IZABEL CHIBA BARBOSA
dc.creatorUNIUBE
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:53Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:53Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90781
dc.description.abstractO bem-estar do ser humano é composto por uma dimensão cognitiva, em que existe um juízo avaliativo, normalmente exposto em termos de satisfação com a vida e uma dimensão emocional, positiva ou negativa, expressa através das emoções. Aliado a isso, conceitua-se qualidade de vida, que é a percepção do indivíduo diante do meio social no qual está inserido quanto a sua representatividade, que compreende cultura, expectativas, padrões e preocupações. Quando o poder da família é destituído, pois os pais, que são as pessoas na nossa sociedade as quais a Lei incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, descumprem esses deveres, há a ideia que se está proporcionando carinho e companhia maior para a criança na casa de proteção, além de um espaço de convivência e socialização, já que no domicilio isto não é possível. Os objetivos foram analisar a visão da criança institucionalizada quanto a sua relação familiar, compreender a relação entre as influências familiares sobre o bem-estar e a sua percepção sobre tal, aprimorar a relação interpessoal e comunicação sensível entre os acadêmicos e as meninas. Esse trabalho é qualitativo, observacional. Foi realizado por meio do projeto de extensão “Construindo Amigos”, o qual realiza visitas semanais, matutinas e aos sábados, a uma casa de proteção de meninas. Foram realizadas 10 visitas nesse local, no período da manhã, com o enfoque nas temáticas “atenção familiar” e “bem-estar”, obtendo informações por meio do diálogo livre entre os acadêmicos de medicina participantes do projeto e 12 institucionalizadas. Constatou-se a perda de perspectiva de vida e bem-estar da criança institucionalizada, em relação a atenção familiar por abandono ou negligência. Verificou-se a perda de autoestima e de autoconfiança prejudicando a sua qualidade de vida. Observou-se também a “carência” emocional e o quanto isso impacta no estado de humor dos mesmos e verificou-se que simples atitudes são significativas na casa de proteção. Percebe-se então, com esse estudo, que há uma relação estreita entre a vulnerabilidade emocional e perda de qualidade de vida. Além disso, essa institucionalizada utiliza-se de afastamento, negação, evitamento e atitudes fatalistas para conseguir escapar da realidade além de serem mais negativistas e resignadas, tais atitudes são internas e categorizadas como estratégias disfuncionais. Conclui-se que se trata de um estudo capaz de inserir o acadêmico em um ambiente o qual possa vivenciar e praticar o que é aprendido a respeito de humanização durante o curso.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectComunicação
dc.subjectCriança
dc.subjectInstitucionalizada
dc.titleA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DE EXTENSÃO “CONSTRUINDO AMIGOS”: A COMUNICAÇÃO E O BEM-ESTAR DA CRIANÇA INSTITUCIONALIZADA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4227


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