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dc.contributor.authorJOÃO GUILHERME PEIXOTO PADRE
dc.contributor.authorJOÃO PEDRO NASCIMENTO FERREIRA
dc.contributor.authorSALOMÃO MENDES AMARAL
dc.contributor.authorMYLENA ANDRÉA OLIVEIRA TORRES
dc.contributor.authorRODRIGO ARRUDA VALENTE SOARES DA FONSECA
dc.contributor.authorLUCAS DANIEL LIMA DOS SANTOS
dc.creatorUNICEUMA
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:51Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:51Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90769
dc.description.abstractIntrodução: A Doença de Chagas caracteriza-se como uma importante antropozoonose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi presente nas fezes do triatoma, inseto popularmente chamado de “barbeiro” que atua como vetor da referida infecção. A transmissão ocorre durante o ato de coçar o local da picada do inseto, em que o agente etiológico acaba penetrando o organismo humano. As vias vertical e oral, e a transfusão sanguínea, caracterizam-se como mecanismos importantes da infecção. Clinicamente, a doença apresenta sinais pouco específicos, manifestando-se de maneira indeterminada nos aparelhos cardíaco e digestivo, podendo também se apresentar de maneira assintomática. A presença de febre, hepatoesplenomegalia, meningite, adenosite e miocardite constitui um quadro grave da Doença de Chagas. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos notificados de Doença de Chagas no Estado do Maranhão durante o período de 2014 a 2018. Material e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico de análise retrospectiva e abordagem quantitativa da Doença de Chagas entre 2014 e 2018 no Maranhão. Os dados foram obtidos no Sistema de Notificações de Agravos (SINAN), disponibilizados no site DATASUS, tendo como parâmetros de análise o ano, município de residência, faixa etária, zona de residência, mecanismo provável de infecção, sexo, critério confirmatório e evolução. Resultado: Foram notificados 38 casos de Doença de Chagas no referido período, sendo registrado 65,78% (n=25) em 2018; 2,63% (n=1) em 2017; 2,63% (n=1) em 2016; 26,31% (n=10) em 2015; 2,63% (n=1) em 2014. Pedro do Rosário foi a cidade que registrou 52,63% (n= 20) dos casos notificados. A faixa etária prevalente foi entre 20 a 39 anos com 42,1% (n=16) dos casos, seguida da faixa etária entre 40 a 59 com 23,68% (n=9). A zona rural foi a mais acometida, representando 86,84% (n=33) dos casos. Quanto ao modo provável de infecção, destacou-se o modo oral com 86,84% (n=33). Os sexos foram igualmente atingidos, registrando 19 casos para ambos. O critério confirmatório laboratorial teve prevalecimento com 92,1% (n=35). Por fim, somente 2,63% (n=1) dos casos evoluíram para o óbito. Conclusões: A partir dos parâmetros analisados, infere-se que a Doença de Chagas é uma doença que está intimamente relacionada com o fator ambiental (zona rural) e com o modo de transmissão oral. Além disso, observa-se a prevalência da referida antropozoonose na população constituída por adultos jovens, que corresponde à faixa etária de 20 a 39 anos. É importante destacar que a Doença de Chagas se comporta, no que diz respeito à transmissão, indiferente quanto ao sexo masculino ou feminino. Ainda, observou-se que o número de óbitos decorrente da doença se revelou baixo no período pesquisado, o que sugere a baixa taxa de letalidade em curto prazo.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectProtozoário
dc.subjectTrypanosoma cruzi
dc.subjectTriatoma;
dc.titlePERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS NO ESTADO DO MARANHÃO ENTRE 2014 E 2018
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4215


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