INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO ESTADO DE PERNAMBUCO NO ANO DE 2019
Data
2020-07-31Autor
BÁRBARA LETÍCIA SILVESTRE RODRIGUES
ALINE EVELIN SANTINO DA SILVA
REDMILSON ELIAS DA SILVA JÚNIOR
SHIRLLEY JACKLLANNY MARTINS DE FARIAS
SINEIDE MARTINS GERALDO
FLÁVIO RENATO BARROS DA GUARDA
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Introdução: O Acidente Vascular cerebral (AVC) é apontado como uma das mais prevalentes morbimortalidades no Brasil, gerando quadros de incapacidade funcional que podem ser provisórios ou permanentes. A doença configura-se como a primeira causa de internações no subgrupo das Doenças do Aparelho Circulatório, e é considerado um problema de saúde pública no país. Objetivo: Descrever a frequência das internações hospitalares por Acidente Vascular Cerebral (não especificado como hemorrágico ou isquêmico) no estado de Pernambuco no ano de 2019. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal no estado de Pernambuco no ano de 2019. A coleta de dados se deu através do acesso ao sítio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), no Departamento de Informática do SUS (DataSUS), a partir da ferramenta TabWin®, considerando o local de residência dos indivíduos. Foram estratificadas as variáveis raça/cor, sexo e faixa etária. A análise dos dados se deu a partir da estatística descritiva com o software Microsoft Excel 2013. Resultados: Foram registradas 11.540 internações hospitalares por AVC em Pernambuco no ano de 2019, o que equivale a 7,08% do total de 162.943 internações por AVC no Brasil. A cor parda destacou-se dentre as demais com quase 75% (n= 8.604) das internações. Referente à variável sexo, a maior ocorrência de internações foi no sexo masculino com 51% (n=5.941). No que tange a idade dos indivíduos internados, a predominância foi na faixa etária de 70 a 79 anos com 26% (n= 3.004). A taxa média de internação por AVC no estado foi de 1,2 para cada 1.000 habitantes. Conclusões: Torna-se necessário investir e aprimorar em políticas públicas direcionadas à promoção da saúde e a prevenção do AVC, que desestimulem o tabagismo, combatam o excesso de peso e incentivem o aumento dos níveis de atividade física da população, priorizando a adoção de estilos de vida essenciais para manter a vitalidade e o bem estar.