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dc.contributor.authorTAINÁ MACHADO STUDART GURGEL DE OLIVEIRA
dc.contributor.authorÍTALO IVO DE CARVALHO ARAÚJO
dc.contributor.authorANA CLARA DE SOUZA CORREA
dc.contributor.authorSAMUEL DA COSTA FERNANDES
dc.contributor.authorRAFAEL LUCAS SIMÕES DOS SANTOS
dc.contributor.authorPEDRO TÚLIO MONTEIRO ARAÚJO
dc.creatorUFC- Sobral
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:41Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:41Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90726
dc.description.abstractIntrodução: Nas últimas décadas, o Brasil conseguiu reduzir, consideravelmente, a morbimortalidade materna, sobretudo devido às políticas de assistência ao pré-natal. Contudo, urgem mais avanços nessa área para que o País consiga alcançar as metas estipuladas pela Organização Mundial da Saúde. A assistência ao pré-natal está diretamente relacionada aos desfechos e à saúde materna e perinatal, haja vista que os casos de insucesso, em sua maioria, estão relacionados a causas evitáveis. Os projetos criados em tal área buscam a promoção da educação da mulher e do(a) parceiro(a), o diagnóstico precoce de doenças, o início de tratamento adequado em tempo oportuno, a detecção de situações de risco, a qualificação dos profissionais envolvidos e a ampliação do acesso ao serviço. Todavia, esse sistema ainda se encontra envolto em desafios: falta de profissionais e equipes qualificadas, início tardio do pré-natal, número inadequado de consultas, falta de exames laboratoriais e dificuldade de acesso à saúde, que impactam na qualidade e na quantidade dos atendimentos. Esses desafios tornam-se ainda mais evidentes quando se compara realidades sociais e culturais diferentes, como é o caso da população urbana e rural. Objetivo: Pretende-se analisar a assistência ao pré-natal, adotando-se como variáveis o atendimento nas zonas rurais e urbanas e, a partir disso, traçar um comparativo entre as duas realidades. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de caráter quantitativo e descritivo, realizado a partir da análise de dados referentes à quantidade de atendimentos de pré-natal em zona urbana e rural, no Brasil, entre os anos de 2010 e 2015, obtidos por meio do DATASUS. Ademais, foram analisados dados do IBGE referentes ao total da população rural e urbana no Brasil no intervalo de tempo citado. Resultados: De acordo com o último censo do IBGE, em 2015, a população rural brasileira correspondia a 15,28% do total (31.247.600), apresentando uma leve redução se comparada a 2010, quando correspondia a 15,65% (29.852.986). No que tange à quantidade de atendimentos de pré-natal, em 2010, tivemos 24,37% dos 8.680.430 atendimentos realizados na área rural; em 2011, 23,52% do total (8.582.416); em 2012, 20,62% dos 9.515.310 atendimentos concluídos; em 2013, 21,18% dos 9.456.578; em 2014, 19,66% dos 10.657.890 atendimentos e, em 2015, 21,01% do total de atendimentos (8.344.396) na área rural. Conclusão: Diante disso, conclui-se que, apesar da porcentagem da população rural brasileira ter diminuído ao longo desses anos em 0.37%, sua quantidade absoluta cresceu. No entanto, os atendimentos pré-natais da área rural diminuíram percentualmente de maneira considerável, chegando a representar uma redução de quase 5% em 2014, o que evidencia a necessidade de maior atenção assistencial voltada para essa população, visto que deveria, pelo menos, manter-se os números percentuais ao longo dos anos.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectAssistência pré-natal
dc.subjectEstudo comparativo
dc.subjectPopulação rural
dc.subjectPopulação urbana;
dc.titleANÁLISE COMPARATIVA DA COBERTURA DE ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA ZONA RURAL E URBANA BRASILEIRA, NOS ANOS DE 2010 A 2015
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4172


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