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dc.contributor.authorWANDERSON COSTA BOMFIM
dc.contributor.authorMIRELA CASTRO SANTOS CAMARGOS
dc.creatorUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:35Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:35Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90701
dc.description.abstractIntrodução: Considerada um sério problema de saúde pública, a osteoporose não apresenta altas taxas de mortalidade, entretanto, possui uma ligação direta com quedas e fraturas. Essa doença e as fraturas dela resultantes contribuem significativamente para a qualidade de vida dos idosos, acarretando em aumento da dependência, limitação funcional, inatividade e inúmeros prejuízos sociais e econômicos. Apesar de seu elevado potencial danoso nas condições de saúde dos indivíduos, ainda existe uma lacuna na literatura nacional de estudos que possibilitem avaliar o quanto se vive com essa enfermidade. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo estimar a expectativa de vida com osteoporose (EVCO), aos 60 e 80 anos, de homens e mulheres, para o Brasil e região Sul. Metodologia: As estimativas foram desenvolvidas como base nos dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) e de tábuas de vida abreviadas, por sexo e região, publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para estimar a expectativa de vida com osteoporose, foi utilizado o método de Sullivan. Resultados: No Brasil, em 2016, aos 60 anos, um homem poderia esperar viver, em média, 20,3 anos, dos quais 3,6 desses seriam com osteoporose, ou seja, 17,6% dos anos restantes. As mulheres, aos 60 anos, poderiam esperar viver por mais 23,9 anos, sendo que 10,0 desses (41,9%) com osteoporose. Aos 80 anos, os valores para homens e mulheres foram 8,5, 4,7 (55,5%) e 10,2, 7,2 (71,1%), respectivamente. Analisando a região Sul, aos 60 anos, os homens poderiam esperar viver, em média 20,9 anos, dos quais 4,3 anos (20,5%) seriam com osteoporose. Para as mulheres os valores foram, 24,8 anos, 10,2 (41,3%), respectivamente. Já aos 80 anos, os resultados para homens e mulheres foram 8,8, 4,9 (55,8%) e 10,6, 7,1 (66,7%), respectivamente. Portanto, em ambas as localidades, as mulheres esperariam viver proporcionalmente mais tempo com a osteoporose. Ademais, a proporção de tempo médio vivido com a enfermidade aumentou com a idade. Conclusão: Diante das estimativas produzidas e expostas pelo presente estudo, percebe-se o problema que a osteoporose significa para a população mais envelhecida, com destaque para a população feminina. Espera-se que os resultados possam servir de embasamento para ações voltadas para prevenção, tratamento e necessidade de cuidados relacionados à osteoporose, de acordo com as distinções por localidade e sexo.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectOsteoporose
dc.subjectExpectativa de vida ativa
dc.subjectSaúde do Idoso
dc.titleESTIMATIVAS DE ANOS VIVIDOS COM OSTEOPOROSE POR IDOSOS: UMA ANÁLISE PARA BRASIL E REGIÃO SUL
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4147


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