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dc.contributor.authorDANILO ALVES DE FRANÇA
dc.contributor.authorMATEUS DE SOUZA RIBEIRO MIONI
dc.contributor.authorKAROLYNE VALE DE SÁ
dc.contributor.authorJANE MEGID
dc.creatorunesp
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:34Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:34Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90695
dc.description.abstractIntrodução: O Brasil é um grande produtor animal, com competitivas criações. Muitos agentes infecciosos circulam em nosso território, especialmente em nossos rebanhos. Agentes zoonóticos são aqueles transmitidos entre animais e humanos, e são um grande problema para a saúde pública, responsáveis por 75% dos casos emergentes e reemergentes de doenças neste século. Em função da alta prevalência de algumas outras doenças tropicais, como é o caso da Dengue, da Malária e da Chicungunya, muitas zoonoses importantes, como é o caso da Febre Q, costumam ser subestimadas no momento da avaliação clínica de pacientes febris, consistindo em um problema comum de subdiagnóstico. Objetivos: O objetivo deste estudo foi realizar uma atualização sobre os principais aspectos que envolvem a Febre Q e reunir os últimos dados obtidos no Brasil, com o intuito de atualizar profissionais e pesquisadores da área da saúde coletiva a respeito da importância de zoonoses de menor ocorrência. Material e Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica com o auxílio do PubMed, Scopus e SciELO, levantando e utilizando 20 artigos científicos dos últimos dez anos para a pesquisa. Foram revisados aspectos históricos, etiológicos, epidemiológicos, de patogenia, clínicos e diagnósticos, dentre outros aspectos da doença. Os termos utilizados para busca foram aplicados na língua inglesa, sendo eles Q fever, Coxiella burnetii, zoonosis, Brazil e prevalence. Resultados: A Febre Q é uma zoonose, causada por uma bactéria chamada Coxiella burnetii. Foi verificada a capacidade da Coxiella de ser transmitida de animais para humanos, por meio de contato, inalação de aerossóis e consumo de leite cru. Uma zoonose de fácil transmissibilidade e com muitas possibilidades de espécies animais como fonte de infecção. A bactéria possuí mecanismos para burlar o sistema imune e persistir no organismo por anos, e quando não devidamente tratadas, as pessoas desenvolvem doenças crônicas de alta letalidade, como é ocaso da endocardite e da meningoencefalite. Estudos recentes da doença apontam a circulação de cepas no Estado de São Paulo e Rio de Janeiro, endêmica em rebanhos, em animais enviados para abate, e em seus produtos e subprodutos. Sua prevalência tem se mostrado significante em grupos de risco ocupacional, como trabalhadores rurais, funcionários de abatedouros e estudantes de escolas veterinárias. Considerações Finais: Não existem dados oficiais da ocorrência da Febre Q no país, sendo o conhecimento que se tem hoje da enfermidade sustentado por alguns poucos levantamentos sorológicos desenvolvidos por grupos de pesquisa. No Brasil, ainda é uma doença subestimada, desconhecida entre médicos e médicos veterinários, necessitando de mais estudos sorológicos investigativos e moleculares para termos ciência do seu real impacto no país e possibilitar eficientes medidas de controle e prevenção.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectCoxiella burnetii
dc.subjectsegurança alimentar
dc.subjectsubdiagnóstico;
dc.titleFEBRE Q: UMA ZOONOSE SUBESTIMADA NO BRASIL
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4141


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