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dc.contributor.authorGABRIELA ALMEIDA MACEDO
dc.contributor.authorCAROLINE SANTOS ENEAS
dc.contributor.authorEMANUELLY BRUNELLI NEIVA
dc.contributor.authorJULIANA MOTA MUNARETTO
dc.contributor.authorNAYARA CRISTINA FERREIRA DE OLIVEIRA
dc.contributor.authorPAULA FERNANDES DE SOUSA
dc.creatorCentro Universitário Atenas
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:32Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:32Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90684
dc.description.abstractIntrodução: O câncer de esôfago é uma neoplasia maligna que vem aumentando significamente. Ao observar o perfil epidemiológico da doença, evidencia-se uma maior incidência no sexo masculino, frequentemente após os 50 anos, além de uma notória taxa de incidência maior na Região Sul do Brasil do que nas Regiões Centro-oeste, Norte e Nordeste somadas. Tal fato associa-se ao estilo de vida adotado pela população sulista e o consumo demasiado de bebidas quentes, usualmente constituídas por uma misturas ervas, entre as quais o mate que influencia diretamente as estatísticas. Objetivos: Elencar os índices referentes aos dados epidemiológicos das neoplasias esofágicas no período de janeiro de 2010 a abril 2020 baseado nos dados oferecidos pelo DATASUS e INCA e, assim, relacioná-los com os hábitos de vida adotados na Região Sul do Brasil que possui altas taxas de incidência e prevalência da doença. Material/Métodos: Constrói-se a partir de dados epidemiológicos, artigos científicos, sites de pesquisa e materiais científicos de estudos randomizados padrão ouro disponibilizados nas plataformas PubMed, DATASUS, INCA, Scielo, Bireme e Lilacs. Resultados: Foram analisados diversos casos oriundos de áreas onde o hábito de ingerir o mate quente é comum e notou-se que a ingestão de 1,50 litros ou mais, acima de 65 graus, aumentou o risco de desenvolvimento da doença em 11,6 vezes nas mulheres e 2,30 vezes nos homens. Ademais, os efeitos conjuntos da quantidade e temperatura do mate foram mais que multiplicativos após uma interação sinérgica estatisticamente significativa. Associando os dados com os perfis epidemiológicos das regiões, a cada 100 mil habitantes, a Região Sul contabilizou 171,10 casos, enquanto a Região Sudeste obteve 110,13 casos e a Região Norte 23,6 casos. Tais fatos corroboram a prerrogativa que mesmo a Região Sul tendo a menor prevalência de tabagismo, poluição e etilismo em contraposto as demais regiões, a ingestão exagerada e em altas temperaturas do mate e ervas está entre os principais fatores a serem considerados na incidência da doença na região. Conclusão: Observou-se que a incidência de neoplasias esofágicas na Região Sul é 82% maior do que na Região Norte e 35% maior que da na região Sudeste. Em função do contexto apresentado, denota-se a necessidade de informar a população a maneira correta de ingerir essa bebida de carga histórica e afetiva para a região e das possíveis lesões que o mate pode causar se sua ingestão ocorrer de forma excessiva associada a altas temperaturas.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectNeoplasia
dc.subjectmate
dc.subjectSul
dc.titleESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE NEOPLASIAS ESOFÁGICAS E SEUS AGRAVOS NA REGIÃO SUL EM RELAÇÃO ÀS DEMAIS
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4130


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