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dc.contributor.authorMIRELA CASTRO SANTOS CAMARGOS
dc.contributor.authorWANDERSON COSTA BOMFIM
dc.creatorUFMG - Universidade Federal de Minas Gerais
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:31Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:31Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90676
dc.description.abstractIntrodução: A redução da acuidade visual pode ser considerada uma das causas mais incapacitantes para o ser humano, com estreita relação com a senilidade. Com o avançar da idade, gradualmente, as estruturas oculares sofrem alterações, que muitas vezes são negligenciadas. Objetivo: Estimar a expectativa de vida com perdas visuais, por sexo, ao nascer e aos 60 anos, para as regiões Sul e Sudeste do Brasil. Material e Métodos: Foram utilizadas informações da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e Tábuas de Vida Completas, por sexo, publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o mesmo ano. Foi empregado o método de Sullivan, combinando a tábua de vida, com experiência de mortalidade corrente da população e as prevalências de perdas visuais (caracterizada pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção). Resultados: Na região Sul, ao nascer, em média, os homens poderiam esperar viver 73,5 anos, 16,6 anos dos quais com problemas visuais (22,6%). No caso das mulheres, esses valores chegavam a 80,3 anos e 25,6 anos (31,9%), respectivamente. Com o avançar da idade, as diferenças permaneciam. Aos 60 anos, as mulheres esperavam viver, em média, por mais 24,2 anos, sendo desses 10,6 anos (44,0%) com problemas visuais. Já para os homens, na mesma idade, apenas 6,3 anos (30,8%) dos 20,4 anos remanescentes seriam vividos com problemas visuais. Quanto à região Sudeste, ao nascer, os homens poderiam esperar viver 73,3 anos, 12,1 anos dos quais com problemas visuais (16,6%). Para as mulheres, esses valores atingiam 79,8 anos, 17,4 anos (21,8%), respectivamente. Ao atingir 60 anos, uma mulher do Sudeste esperaria viver 6,4 anos (26,5%), dos 24,1 remanescentes, com problemas visuais. Na população masculina esses valores atingiam, respectivamente, 5,3 anos (25,9%) e 20,4 anos. Quando comparadas, para ambos os sexos, observa-se uma pequena diferença na expectativa total entre as duas regiões analisadas, porém o número de anos vividos com perdas visuais é maior na região Sul, em termos absolutos e relativos. Conclusão: Este estudo apresentou estimativas dos anos vividos com problemas visuais e pode contribuir no planejamento de demanda por serviços. Afinal, pode indicar o tempo necessário para diversos cuidados como: consultas e tratamentos com especialistas, realização de exames, cirurgias, além da necessidade de acessórios como óculos e lentes, entre outros.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectAcuidade visual
dc.subjectexpectativa de vida saudável
dc.subjectMétodo de Sullivan;
dc.titleEXPECTATIVA DE VIDA COM PERDAS VISUAIS NAS REGIÕES SUL E SUDESTE DO BRASIL
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4122


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