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dc.contributor.authorISABELLE FAORO GLASER
dc.contributor.authorNILZA TERESINHA FAORO
dc.contributor.authorVITORIA YURI MIAZAKI VILLANOVA
dc.contributor.authorBETINA SOARES DOS REIS
dc.contributor.authorMARINA RENATA FOGGIATTO
dc.creatorPUCPR
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:30Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:30Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90672
dc.description.abstractIntrodução: A tuberculose (TB) é a infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (ou bacilo de Koch). A doença tem diferentes formas de apresentação, sendo a principal delas o acometimento pulmonar. Apresenta incidência maior nas populações vulneráveis como pessoas com HIV/Aids e população em situação de rua. Apesar de seu diagnóstico simples e tratamento que cura a grande maioria dos casos, a TB ainda representa um importante problema de saúde pública em vários países, inclusive no Brasil, no qual mesmo com o acesso aos medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), milhares pessoas ainda são diagnosticadas com TB todos os anos. Curitiba representa 1 dos 6 municípios elencados como prioritários para ações de controle da doença no Paraná. Entre as ações tomadas encontram-se a busca dos sintomáticos respiratórios e o tratamento precoce da doença. Objetivo: Analisar o perfil de casos confirmados de tuberculose em Curitiba. Material e Métodos: estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo de abordagem quantitativa. Foram analisados os casos confirmados de tuberculose de residentes em Curitiba, no período de 2010 a 2019, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net. Resultados: Foram notificados e confirmados 4.142 casos de tuberculose no período de 2010 a 2019 no município, sendo destes 35% do sexo feminino e 65% masculino. Com respeito à faixa etária observa-se prevalência na faixa etária entre 20 a 39 anos (44,2%), seguida da faixa entre 40 a 59 anos (37%) e acima de 60 anos (13%). Quanto a raça foram 73% brancos, 15% pardos e 6% negros. Com relação à escolaridade em 31% foi ignorado, do restante 18% tinham 5ª a 8ª série incompletos, 13% ensino médio completo e 8% ensino fundamental. A forma de manifestação predominante foi a pulmonar (73%), seguida da extrapulmonar (22%) e pulmonar + extrapulmonar (5%). Do total de casos 62% recebeu tratamento supervisionado (TDO) e 34% não recebeu – com 4% ignorado. Em respeito à situação de encerramento, foi observado 69% de cura, 9% de abandono e 9% óbito (2% óbito por tuberculose e 7% por outras causas). Observou-se concomitância da doença com tabagismo e com drogas ilícitas em 12% e 9% dos casos, respectivamente. Em relação ao HIV, 16% das mulheres e 22% dos homens apresentavam HIV positivo coexistente com a tuberculose. Percebe-se na série histórica uma diminuição nos casos de TB em pacientes com AIDS, em 2010 essa relação era de 20%, em 2015 26% e em 2019 13%. Conclusão: No presente estudo a maior frequência dos casos de TB foi do sexo masculino, faixa etária de 20-39, raça branca, com grau de escolaridade baixa. A forma de manifestação mais predominante foi a pulmonar. A maioria dos pacientes recebeu tratamento supervisionado e evoluiu como cura. Observou-se uma diminuição nos casos de TB em pacientes com AIDS no período avaliado. Medidas de enfrentamento para prevenção e controle da TB são fundamentais para diminuir os casos.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectTuberculose
dc.subjectEpidemiologia dos serviços de saúde
dc.subjectAtenção primária a Saúde;
dc.titleTUBERCULOSE: PERFIL DE CASOS NO MUNICÍPIO DE CURITIBA-PR.
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4118


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