| dc.description.abstract | Introdução: O contexto de trabalho docente tem sido evidenciado devido a sua repercussão negativa na saúde mental do professor. Elementos relacionados à organização, às condições e às relações socioprofissionais no ambiente de trabalho, bem como a violência na escola, foram apontados como desencadeadores de Transtornos Mentais Comuns (TMCs) nessa categoria profissional. Objetivos: Assim, o objetivo deste trabalho é fomentar a discussão acerca do adoecimento psíquico, especificamente sobre Transtornos Mentais Comuns, em professores da Educação Básica a partir de levantamento bibliográfico. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura a partir de levantamento realizado nas bases de dados Scielo e Google Acadêmico. Foram utilizados os seguintes descritores para a busca “Transtornos Mentais” e “professores”, conjuntamente. Posteriormente, os trabalhos foram selecionados por seus respectivos resumos; finalmente, depois da leitura na íntegra dos materiais, excluíram-se aqueles que não se adequavam à temática proposta. Resultados: Os resultados das investigações levantadas apresentaram índices de prevalência de Transtornos Mentais Comuns nos professores entre 17,8% e 75,27%. Fatores relacionados às condições laborais como ausência de recursos na sala de aula (brinquedos, folhar de papel e jogos), aspectos da organização (trabalho em excesso, tensão para cumprimento de prazos, etc.) e da relação conflituosa com os pares estiveram associados ao desencadeamento de TMCs em docentes. Além disso, a experiência de violência nas escolas vivenciadas pelos professores, por exemplo, ameaças e agressões físicas e verbais também foram indicados como preditores. No que se refere a aspectos sociodemográficos, ser do sexo feminino, trabalhar em dois turnos e fazer uso de medicamentos para distúrbios do sono estiveram relacionados à frequência de Transtornos Mentais Comuns. Considerações Finais: Os estudos com professores do Ensino Básico são de suma importância para compreender quais fatores estão associados ao adoecimento psíquico dos docentes e, dessa forma, buscar estratégias de enfrentamento e formas de melhorar o contexto de trabalho no qual estão inseridos, assim, promover maior qualidade de vida no trabalho. | |
