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    NOTIFICAÇÕES DE TRANSTORNOS MENTAIS RELACIONADOS AO TRABALHO EM TRABALHADORES DO NORDESTE BRASILEIRO

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    Data
    2020-07-31
    Autor
    HIGINA KELLY LEMOS FERRAZ
    FELIPE JORDAN LEMOS NOGUEIRA
    ANTÔNIO SÉRGIO PEREIRA FERRAZ
    SARA FREITAS DE ARAÚJO
    Metadata
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    Resumo
    Introdução: Os Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRT) são adoecimentos psíquicos que resultam das situações do processo de trabalho. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os transtornos mentais menores atingem cerca de 30% da população ocupada, enquanto que os transtornos maiores chegam a acometer 10%. Objetivo: Descrever as características dos casos notificados de TMRT e estimar sua incidência, na região Nordeste do Brasil, no ano de 2018. Método: Trata-se de um estudo descritivo com dados secundários. A extração dos dados foi realizada em junho de 2020, incluindo todos os casos de TMRT registrados no Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN), no ano de 2018. Para cálculo da incidência, adotou-se como denominador a População Economicamente Ativa e Ocupada (PEAO) através do acesso aos dados do PNAD, com a utilização do método estatístico de projeção. Considerou-se as notificações como casos novos, o que resultou na definição do cálculo da incidência. Utilizou-se o programa Epi Info para cálculo das medidas de freqüências. Este estudo dispensou aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa, de acordo com as Resoluções do Conselho Nacional de Saúde (CNS) nº 466/2012 e nº 510/2016 por utilizar dados secundários e de domínio público. Resultados: Foram notificados 529 casos de TMRT, na região Nordeste, representando uma incidência de 2,6 casos/100.000 trabalhadores. Os estados com maior frequência de notificações foram Alagoas (27,6%) e Bahia (21,4%), Piauí não apresentou notificações. Quanto às características sociodemográficas e do trabalho, houve uma frequência maior destes agravos no sexo feminino (56,7%), em trabalhadores pardos (32,5%), idade de 18-49 anos (75%), com mais de 5 anos de tempo de trabalho (39,5%), ensino superior completo (32,9%) e vínculo formal (84,7%). Sobre o diagnóstico específico, 33,3% foram notificados como transtorno ao stress grave e transtorno de adaptação, 26,1% como episódio depressivo, 19,8% como transtornos ansiosos e 4,2% como Síndrome de Burnout. Não foi emitida a CAT em 43.1% dos casos onde eram indicadas. Quanto aos hábitos de vida, 44% faziam uso de drogas psicoativas. A maioria dos casos notificados apresentaram incapacidade temporária (61,6%). Conclusão: As características dos casos notificados são relevantes para subsidiarem discussões sobre os processos de trabalho que levam ao adoecimento, possibilitando a construção de uma rede efetiva de atenção à saúde mental na Saúde do Trabalhador. Diante da importância dos sistemas de notificação, o aspecto da subnotificação demonstrou-se como limitação, fazendo-se necessárias medidas que busquem a mudança deste panorama ainda observado.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/90635
    Collections
    • II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR [570]

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