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dc.contributor.authorLAÍS EDUARDA SILVA DE ARRUDA
dc.contributor.authorJONATHAN WILLAMS DO NASCIMENTO
dc.contributor.authorLUÍS ROBERTO DA SILVA
dc.contributor.authorMATHEUS LUCAS VIEIRA DO NASCIMENTO
dc.contributor.authorISADORA SABRINA FERREIRA DOS SANTOS
dc.contributor.authorJOSÉ MARCOS DA SILVA
dc.creatorUFPE
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:23Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:23Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90634
dc.description.abstractIntrodução: A intoxicação exógena é o conjunto de efeitos nocivos representados por manifestações clínicas ou laboratoriais que revelam o desequilíbrio orgânico produzido pela ação de agentes tóxicos no sistema biológico. Além disso, a intoxicação exógena é bastante presente na vida de milhares de trabalhadores que são expostos a meios químicos e que em alguns casos não recebem o suporte efetivo, causando desfechos negativos na saúde do mesmo. Objetivos: analisar a notificação de casos de intoxicação exógena por exposição ao trabalho nas cinco regiões do Brasil, no período de 2013-2017, e discutir sobre este problema no âmbito da saúde do trabalhador. Método: estudo epidemiológico descritivo, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram coletados dados dos casos de intoxicação exógena por exposição ao trabalho usando as seguintes variáveis, região geográfica, sexo e evolução do caso. Os dados foram processados em planilhas do Excel 2016®, calculadas as frequências relativas para elaboração de gráficos e tabelas. Resultados e discussão: verificou-se 31.499 notificações por intoxicação exógena por exposição ao trabalho, sendo um total de 536.893 trabalhadores. Assim, com relação a regional geográfica, a região Sul e Centro-Oeste tivera um percentual de 10% de intoxicações cada uma em relação ao total, seguido do Norte (9%), Sudeste (5%) e Nordeste (4%). Quanto ao sexo, o sexo mais acometido pelas intoxicações foi o masculino com 61,70% dos casos, seguido do feminino com 38,28%. Entretanto, com relação ao total de trabalhadores, foi possível perceber que o sexo feminino apresentou um total de 292.479 mulheres, sendo o sexo masculino com 244.313 trabalhadores. Nesse ínterim, pode-se entender que o sexo masculino apresentou um alto percentual de intoxicação pelo fato de o homem estar mais suscetível aos casos. Em relação à evolução, 83% dos casos tiveram cura sem sequelas, 2,42% com sequelas, 0,45% vieram a óbito pela intoxicação, 0,15% por outra causa e 1% tiveram perda de seguimento. O alto percentual de cura sem sequela deve ser objeto de aprofundamento porque a intoxicação exógena aguda deve ser a que está sendo notificada por ter seus sintomas mais evidentes no momento do contato com o agente toxicológico. Conclusão: Diante disso, foi possível perceber que a região Sul e Centro-Oeste apresentara os maiores percentuais de intoxicação, sendo do sexo masculino com o maior percentual de cura sem sequelas. Entretanto, é imprescindível uma linha de atenção à saúde de qualidade ao trabalhador que assista de forma efetiva e eficaz a esses trabalhadores, já que a evolução clínica pode-se dar de forma mais intensa. Ademais, todo o processo da intoxicação acomete não só a saúde física do trabalhador, assim como diversas áreas de sua vida, como por exemplo, a econômica. Por fim, importa ações de prevenção e promoção à saúde para que se diminua os casos de intoxicação exógenas.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectSaúde Pública
dc.subjectSaúde do trabalhador
dc.subjectEpidemiologia
dc.titleCASOS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENAS E SUAS INFERÊNCIAS NA SAÚDE DO TRABALHADOR
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4076


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