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dc.contributor.authorMONICA MICHELI ALEXANDRE
dc.contributor.authorSUÉLEN STEFANONI BRANDÃO
dc.contributor.authorMONICA MICHELI ALEXANDRE
dc.contributor.authorPRISCILA LUZIA PEREIRA NUNES
dc.creatorUNIPAR - UNIVERSIDADE PARANAENSE
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:19Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:19Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90614
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A malária é causada pelo protozoário Plasmodium que parasita as células vermelhas do sangue, distribuídas em 5 espécies prejudiciais ao homem, sendo elas: Plasmodium vivax, P. falciparum, P. malariae, P. ovale e P. knowlesi. O falciparum é responsável por uma forma grave que também pode ser chamada de terçã maligna. No Brasil a doença é transmitida principalmente pelo mosquito A. darlingi que possui hábitos crepusculares e é de frequência preferencialmente rural. A enfermidade se apresenta como um problema de saúde pública colocando em risco a população, especialmente crianças menores de 5 anos e gestantes. OBJETIVO: Avaliar a frequência de casos notificados de Malária nas regiões brasileiras no período de 2015 a 2020. MATERIAIS E MÉTODOS: Os casos notificados por Malária nas regiões brasileiras foram coletados de base secundária, do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), estando excluída a região Norte, pois não foram encontrados os dados. O período foi entre os anos de 2015 a 2020, e o cálculo de incidência para 100.000 habitantes e a população referida do IBGE para o período. RESULTADOS: Os dados coletados mostram que entre os anos de 2015 a 2020 foram notificados 2.812 casos de Malária, sendo os seguintes dados para cada região: 360 Sul; 496 no Nordeste; 1543 no Sudeste e 413 no Centro Oeste. As incidências foram: 2,5; 1,2; 0,86 e 1,7 casos para cada 100.000 habitantes respectivamente. Dentre os casos notificados, 694 eram de mulheres, destas 389 da região Sudeste com incidência de 0,94 para cada 100.000 hab. e 0,60 para a região Sul com 85 casos notificados. Para o sexo masculino foi observado 2118 casos notificados, com incidência de 2,95 para a região Sudeste, com 1154 casos e 2,04 de incidência para a região Sul com 275 casos. Considerando a faixa etária, a mais acometida é a de 20 – 39 anos, com 1278 notificações. E quanto a gestação o número de notificações foram: 3 no 1º trimestre, 7 no 2º trimestre, 12 no 3º trimestre, e 2 com idade gestacional ignorada. CONCLUSÃO: Embora muitos avanços foram obtidos no controle da doença, a mesma ainda possui altos índices. As regiões mais afetadas foram: Centro Oeste com incidência de 2,5 casos, Sudeste com 1,7 casos, Sul 1,2 casos, Nordeste 0,86 casos para cada 100.000 habitantes. A faixa etária de 20-39 anos e o sexo masculino foram os mais afetados. Os dados mostram que é importante que as unidades básicas devem estar à frente de ações de controle da enfermidade, bem como atividades de educação da população incluindo o uso de repelentes, colocação de telas em portas e janelas e o uso de inseticidas. As áreas menos afetadas devem ficar atentas quanto aos sinais e sintomas, pois o retardo no diagnóstico pode levar a formas mais graves da doença podendo ocasionar óbitos. A malária possui tratamento simples, eficaz e gratuito, porém, ainda se encontra no rol de doenças negligenciadas.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectMalária
dc.subjectIncidência
dc.subjectRegiões;
dc.titleANÁLISE DA FREQUÊNCIA DE MALÁRIA NAS REGIÕES BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 2015 A 2020.
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4053


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