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dc.contributor.authorLARA CUBIS DE LIMA
dc.contributor.authorRAFAEL GOMES DITTERICH
dc.creatorUniversidade Federal do Paraná
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:18Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:18Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90610
dc.description.abstractIntrodução A saúde bucal no Sistema Único de Saúde (SUS) foi estruturada principalmente no período de 2000 a 2015. Após a mudança de condução no governo em 2016 o SUS, assim como outras políticas públicas, vem sofrendo alterações significativas em suas conduções, tanto na questão de financiamento quanto em sua estruturação. Objetivos Objetivo geral: Analisar a situação da organização da saúde bucal na Atenção Básica no Sistema Único de Saúde no período de 2009 a 2018. Objetivos específicos: ● Identificar a cobertura de equipes de saúde bucal nas macrorregiões brasileiras no período de 2009 a 2018. ● Verificar o desempenho de indicadores de saúde bucal nas macrorregiões brasileiras no período de 2009 a 2018. ● Relacionar as alterações nas políticas públicas com impactos na saúde bucal no Sistema Único de Saúde no período de 2009 a 2018. Material e Métodos Estudo retrospectivo baseado em pesquisa documental e dados secundários. O recorte de período foi de 2009 a 2018, terceira década do SUS, baseando-se na cobertura populacional de ESB e o desempenho de dois indicadores de saúde bucal nas macrorregiões brasileiras: Primeira Consulta Odontológica Programática (código SIASUS 0301010153) e Ação Coletiva de Escovação Dental Supervisionada (código SIASUS 0101020031). Os dados consolidados foram obtidos no site do DATASUS do Ministério da Saúde. Informações sobre os repasses federais para o financiamento de ações em saúde bucal na Atenção Básica para estados e municípios foram extraídas do site do Fundo Nacional de Saúde. Resultados A cobertura populacional por equipes de saúde bucal se manteve em constante expansão no período analisado em todas as macrorregiões brasileiras, exceto a região sul que teve pequeno decréscimo a partir de 2016. Ainda assim apenas as macrorregiões nordeste e centro-oeste alcançaram a meta proposta de cobertura de 40%. Ambos os indicadores analisados tiveram reduções muito significativas em seus desempenhos a partir do ano de 2015 em todas as macrorregiões. O montante de repasse financeiro federal a estados e municípios diminuiu muito após aprovação da Emenda Constitucional nº 95 passando de R$ 880.607.760,00 em 2016 para R$ 542.499.898,08 em 2018 (em valores sem correção). Conclusões/Considerações Finais O estudo aponta o impacto negativo da EC 95/2016 na transferência de repasses federais a estados e municípios para a saúde bucal na Atenção Básica. Somado à revisão da Política Nacional de Atenção Básica (PNSB) que flexibiliza a composição das equipes de Atenção Básica o prognóstico para os próximos anos é de desmonte desta política pública.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectsaúde bucal
dc.subjectestratégias regionais
dc.subjectpolítica de saúde
dc.titleA SAÚDE BUCAL NA ATENÇÃO BÁSICA NAS MACRORREGIÕES BRASILEIRAS NA DÉCADA MAIS RECENTE.
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs4049


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