| dc.description.abstract | INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher é um problema enfrentado mundialmente. No ano de 2016, 4,4 milhões de mulheres foram vítimas de agressão e, no ano de 2017, 4.936 mulheres foram assassinadas no Brasil, colocando o país em 5º lugar no ranking mundial de feminicídios. Sendo um problema de saúde pública, os serviços de urgência e emergência tem se constituído como porta de entrada para essas mulheres, tornando imprescindível que os enfermeiros sejam capacitados a reconhecer, atender e notificar situações de violência. OBJETIVO: Identificar o papel da equipe de enfermagem na assistência prestada às mulheres em situação de violência em serviços de urgência e emergência. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de caráter descritivo-exploratório orientada pela pergunta de pesquisa construída por meio da estratégia PICo: Qual o papel da equipe de enfermagem na assistência prestada ás mulheres em situação de violência em serviços de urgência e emergência? Foram consultadas as bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca de Medicina Americana (PubMed) e Scopus, nas quais foram selecionados 24 artigos em português e inglês, no período de 2006 a 2020. RESULTADOS: Os artigos que compuseram a amostra analisada nesta revisão destacaram a magnitude da violência contra a mulher como um problema global identificado nos serviços de urgência e emergência. As ações da equipe de enfermagem nos serviços de emergência foram classificadas em quatro grupos: 1 - cuidados clínicos; 2 – identificação da violência contra a mulher durante a triagem; 3 - enfrentamento da violência contra a mulher; 4 – o papel da enfermagem forense. CONCLUSÃO: O estudo alcançou o objetivo proposto e destacou que apesar do avanço científico em desvendar qual o papel da equipe de enfermagem nos serviços de emergência no enfrentamento a violência, ainda há barreiras a serem enfrentadas para a concretização de ações nesse âmbito. É
necessário a elaboração de protocolos e diretrizes voltadas a esse serviço e a capacitação dos profissionais, para que intervenham de forma adequada e, assim, possam auxiliar no enfrentamento da violência contra a mulher. | |
