| dc.description.abstract | Introdução
A partir da atuação em um território de uma Unidade Básica de Saúde, em um município do norte do Paraná, desenvolvem-se ações focadas nas Condições Crônicas (CC): Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus, cujo norte é a colaboração interprofissional. No campo da Saúde Coletiva são construídas práticas de cuidado e atenção sustentadas na corresponsabilização, visando aprimorar tecnologias leves/relacionais atentas às necessidades em saúde do usuário em sua integralidade. Trata-se de um projeto de pesquisa, em andamento, vinculado ao PET - Saúde/Interprofissionalidade. O cenário de prática está situado na Atenção Básica (AB) do Sistema Único de Saúde (SUS), tendo como base os princípios da Educação Interprofissional em Saúde e as Práticas Colaborativas, bem como a Política Nacional de Humanização e da Educação Permanente em Saúde. Nesse contexto, abrem-se problemáticas da gestão e atenção em saúde pensadas, discutidas e construídas conjuntamente, mediante parceria entre Universidade Pública e Secretaria Municipal de Saúde.
Objetivos
Desenvolver práticas inovadoras de saúde focadas nas CC, na AB, e construir vínculos terapêuticos fortalecidos de tecnologias de cuidado que favoreçam a corresponsabilização dos sujeitos envolvidos e seja usuário-centrada.
Material e métodos
Mediante uma pesquisa-ação, de epistemologia qualitativa e quantitativa, em andamento, combinando a aplicação de protocolos de estratificação de risco em saúde adotados pelo estado do Paraná e do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ-8 versão reduzida), busca-se identificar demandas locais para intervir por meio de Oficinas em Saúde e da gestão participativa focadas na prevenção das CC e na promoção do bem-estar e qualificação da vida, envolvendo do diagnóstico local à implementação das ações. O processo de trabalho, que abrange tutores, preceptores e acadêmicos de graduação, pauta-se nas metodologias ativas de ensino-aprendizagem, centradas na problematização da realidade.
Considerações Finais
Com a atuação integrada entre universidade, comunidade e a rede de saúde é possível conectar ensino e serviço, promover uma reorientação na formação dos discentes onde oportuniza-se uma aproximação da prática profissional e realidade dos serviços no cotidiano, qualificar ações dos profissionais da saúde e contribuir com a qualidade do atendimento aos usuários. Os resultados preliminares têm demonstrado a necessidade de construir uma sistematização de estratificação alinhada ao desafio de assistir antes do agravamento das CC, acolher os usuários mediante um plano terapêutico singular efetivamente compartilhado, tanto com o sujeito central do cuidado quanto entre os profissionais de saúde que o assiste, considerando as condições de vida em suas possibilidades e vicissitudes. | |
