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dc.contributor.authorBEATRIZ REZENDE DE BRITO CARVALHO
dc.contributor.authorCARLA RUBIA DUARTE
dc.contributor.authorGABRIEL FRANCISCO AMARAL-SPERANZA
dc.contributor.authorMARINA LOUZADA GUMZ
dc.contributor.authorLIRANE ELIZE DEFANTE FERRETO
dc.creatorUniversidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:10Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:10Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90559
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) fragiliza o sistema imune do indivíduo infectado, tornando este vulnerável a doenças oportunistas. Os testes rápidos para HIV são um modo rápido, de baixo custo, altamente específicos e sensíveis, usados no diagnóstico precoce do HIV. Frente ao avanço do vírus junto a população, o Ministério da Saúde tem incentivado o uso desse recurso para o monitoramento da população e a descentralização do acesso ao diagnóstico do HIV para a atenção básica. Essa prática já vem sendo realizada em vários municípios brasileiros. OBJETIVO: Descrever os fatores que permeiam a descentralização dos testes rápidos de HIV para atenção básica. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa de artigos brasileiros, coletados a partir das plataformas Portal de Periódicos CAPES: MEDLINE, SciELO, Lilacs e Biblioteca Virtual em Saúde. Na pesquisa foram utilizados os descritores “descentralização” and “teste rápido” and “HIV”, e restringiram-se os arquivos publicados entre 2016 e 2020. Dos artigos identificados com os descritores, apenas dezesseis (16) publicações foram selecionadas por apresentarem em seu resumo informações condizentes com o tema abordado. RESULTADOS: A possibilidade de descentralização engloba condições que são classificadas em “fragilidades” ou “oportunidades”. Dentre as fragilidades, a literatura relata a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde para realização do teste rápido e a sensibilização prévia da equipe sobre o tema, além das dificuldades para produção dos cursos, a sobrecarga de serviços e a rotatividade dos profissionais na rede. Além disso, seriam desafios para as ações e estratégias as especificidades locais e a liberação de recursos financeiros. Quanto aos fatores oportunos à descentralização, a bibliografia cita a proximidade física e o contato da equipe de saúde da atenção básica com os usuários, a possibilidade de aconselhamento pré e pós-teste, a ampliação do diagnóstico, a diminuição da transmissão e a minimização das subnotificações. A divisão de responsabilidades entre atenção primária e secundária articularia melhor os serviços. As facilidades referentes ao acesso, custo, execução e resultado do teste rápido também seriam fatores propícios à descentralização. CONCLUSÕES: Apesar dos desafios provenientes dos fatores que implicam a descentralização dos testes rápidos de HIV para a atenção básica, prevalecem os benefícios, favorecendo a ampliação do diagnóstico de pacientes infectados e colaborando para a diminuição das taxas de transmissão do vírus. Torna-se, assim, imprescindível a cooperação entre gestores municipais, profissionais da saúde em nível de atenção primária e secundária e a comunidade local para a implementação eficaz da descentralização destes testes de rastreamento na atenção básica.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectTeste rápido
dc.subjectHIV
dc.subjectAtenção básica
dc.titleA DESCENTRALIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS DE HIV PARA A ATENÇÃO BÁSICA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs3998


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