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dc.contributor.authorRENATA DE MATOS VICENTE
dc.contributor.authorCAIO GUSTAVO SIMONELLI
dc.contributor.authorFABIANA CASAGRANDA
dc.contributor.authorJULIANA MARA ELORA MARQUES
dc.contributor.authorCAROLINE CAMILA MOREIRA
dc.contributor.authorVERÔNICA GRONAU LUZ
dc.creatorUFGD
dc.date.accessioned2024-10-28T18:42:09Z
dc.date.available2024-10-28T18:42:09Z
dc.date.issued2020-07-31
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/90552
dc.description.abstractIntrodução: A Saúde Indígena no Brasil é regulamentada pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI), que faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2010, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) é o órgão responsável pelo processo de gestão do SASI. É relevante delinear o perfil sociodemográfico dos profissionais de saúde indígena, já que estes são responsáveis pela execução do trabalho em saúde no território indígena e tais informações podem contribuir com estratégias e ações que visam à garantia, segurança e estabilidade nos vínculos de trabalho. Objetivo: Realizar a caracterização sociodemográfica dos profissionais de saúde da SESAI que atuam no Polo Base de Dourados, Mato Grosso do Sul. Material e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal conduzido no primeiro semestre de 2020 por meio de questionário impresso com todos os profissionais da saúde do Polo Base de Dourados que realizavam atendimento direto aos povos indígenas. Os dados foram tabulados em dupla entrada pelo software Epiinfo versão 7.2 e as frequências absolutas e relativas foram analisadas pelo IBM SPSS Statistics 19. Resultados: Do total de trabalhadores (n=126), o estudo avaliou a maioria (n=102; 80,5%). Não houve recusa, mas a totalidade não foi concluída devido à interrupção da coleta de campo pela pandemia causada pelo Covid-19. A maior parte dos profissionais era do sexo feminino (58,8%), com média de idade de 38,7 anos, com os extremos de 20 e 73 anos, e em sua grande maioria, casados (79,4%). A equipe de saúde era multiprofissional e o tempo médio de trabalho dos profissionais foi de 11,7 anos, com variação de 1 a 36 anos. A maioria dos trabalhadores era indígena (81,4%), pertencente as etnias Guarani Ñandeva (30,4%), Guarani Kaiowá (23,5%) e Terena (27,5%). Os profissionais indígenas abrangiam todos os Agentes Indígenas de Saúde (AIS), Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN), técnicos de enfermagem e auxiliares de saúde bucal, alguns enfermeiros e odontólogos. Quanto à escolaridade, a maior parte referiu ter o ensino médio completo (55,9%). Em relação à renda, 39,2% relataram receber até meio salário mínimo per capita, considerando que os salários dos AIS e AISAN eram de aproximadamente um salário mínimo. Referente à religião, 79,4% responderam possuir alguma, sendo que destes 52,8% se consideravam como evangélico/protestante. Conclusões: A maioria dos profissionais era indígena, possuía baixa escolaridade e baixo salário, consequentemente, uma baixa renda per capita. O tempo de trabalho consideravelmente alto, atrelado a estas condições, pode implicar sobre a qualidade de vida dos trabalhadores. Tais informações demonstram a necessidade de repensar a atuação dos profissionais de saúde indígena, para além de sua valorização enquanto formação, sobretudo dos AIS e AISAN, já que são os profissionais-chave na execução das ações de saúde da comunidade, mas recebem os menores salários.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofII Congresso de Saúde Coletiva da UFPR
dc.subjectPessoal de Saúde
dc.subjectSaúde Indígena
dc.subjectAtenção Primária à Saúde
dc.titleCARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE INDÍGENA EM UMA REGIÃO DO MATO GROSSO DO SUL, BRASIL
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs3991


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