Estenose cervical pós conização de colo uterino por lesões intraepiteliais cervicais e suas formas de tratamento
Resumo
Resumo: A estenose do canal endocervical é uma complicação, embora pouco frequente, possível após o tratamento de lesões intraepiteliais pré-neoplásicas. Entre as complicações dessa condição estão: hematométrio, dismenorreia, amenorreia secundária e infertilidade, além do prejuízo do seguimento clínico adequado após tratamento de lesões pré malignas. Alguns autores relacionam o risco de estenose cervical com fatores hormonais, comprimento do cone removido, idade da paciente e sangramento perioperatório. Não há consenso na literatura sobre a técnica com maior taxa de sucesso na recanalização do pertuito endocervical. Há autores com experiência no uso de sonda de Foley adaptada, stent metálico autoexpansível, dilatação cervical com vela de Hegar, uso de laser de CO2 para remoção de fibroses, videohisteroscopia e introdução de DIU T-Cu. Este estudo descreve dois casos de estenose cervical pós conização de colo uterino tratadas com dilatação endocervical e uso de sonda de Foley adaptada, e compara os benefícios do método com dados da literatura