Treinamento com máscara simuladora de altitude e seus efeitos fisiológicos : revisão narrativa da literatura
Resumo
Resumo: A busca por aprimorar o desempenho físico impulsionou o desenvolvimento de métodos inovadores, como o treinamento com máscara simuladora de altitude (TMA). Esta revisão objetiva analisar as adaptações fisiológicas e os impactos do TMA no desempenho esportivo. Realizada uma revisão bibliográfica em bases de dados indexadas, selecionando estudos publicados entre 2015 e 2024 que abordassem os termos "hipóxia", "máscara simuladora de altitude", "treinamento em altitude" e seus sinônimos em inglês. Desenvolvimento: O TMA simula condições de altitude, induzindo hipóxia e desencadeando uma série de adaptações fisiológicas. A hipóxia intermitente estimula a produção de eritropoietina, aumentando a quantidade de glóbulos vermelhos e hemoglobina, otimizando o transporte de oxigênio. Estudos em diferentes modalidades esportivas, como ciclismo, corrida, triatlo e natação, demonstraram benefícios no desempenho aeróbico, resistência muscular, função pulmonar e composição corporal. Além disso, o TMA está associado a adaptações metabólicas e hormonais, como redução da gordura corporal, aumento da massa magra e alterações no perfil hormonal. O TMA apresenta-se como uma ferramenta promissora para aprimorar o desempenho esportivo e induzir adaptações fisiológicas vantajosas. No entanto, a aplicação do TMA exige cautela, com protocolos de treinamento individualizados e acompanhamento profissional para garantir a segurança e otimizar os resultados. É crucial que pesquisas futuras explorem a individualidade biológica dos atletas e otimizem os protocolos de treinamento com TMA
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- Fisiologia do exercício [227]