O emprego da toxina botulínica tipo a para o tratamento da espasticidade dos membros inferiores na paralisia cerebral
Visualizar/ Abrir
Data
2020Autor
Barbosa, Gabriella Maíra Rodrigues
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Resumo: A paralisia cerebral, pode ser caracterizada como um grupo de distúrbios de movimento e postura que causam uma limitação nas atividades, atribuível a distúrbios não progressivos que ocorrem no cérebro fetal ou neonatal ainda em desenvolvimento. Em meados dos anos 90, o uso da toxina botulínica A no projeto de reabilitação individual da paralisia cerebral adquiriu particular relevância devido a capacidade da toxina de liberar os músculos, sendo então empregue em tratamentos como os de distonia e espasticidade. O objetivo deste estudo foi compilar, avaliar e resumir estudos científicos que abordam a aplicação da Toxina Botulínica tipo A, no tratamento para espasticidade dos membros inferiores em portadores de PC e a sua eficácia e segurança no tratamento da espasticidade dos membros inferiores. Dado que a paralisia cerebral é uma das causas mais ordinárias de inépcia física, torna-se relevante um aprofundamento quanto a aplicação da toxina botulínica, uma vez que seu emprego é tido como o tratamento local de escolha mais comum para a espasticidade dos membros inferiores. O processo de pesquisa adotado para a execução do trabalho foi a revisão da literatura, sendo que, por intermédio de uma análise documental metódica é que as referências bibliográficas e clínicas relevantes, foram identificadas. Conclui-se que a TBA causa uma diminuição no tônus muscular na maioria dos ensaios clínicos e nas condições estudadas e que por essa causa, tem sido escolhido como procedimento propenso na redução da espasticidade de pacientes com paralisia. Tal redução da manifestação da espasticidade é capaz, em copiosos eventos, de coadjuvar na evolução da função dos membros inferiores, neste conjunto de indivíduos.
Collections
- Teses & Dissertações [10563]