Prevenção de lesões em praticantes de tênis de campo
Resumo
Resumo: O tênis de campo é um esporte que tem aumentado significativamente o número de adeptos, porém um dos efeitos observados são os crescentes relatos de lesões osteomioarticulares entre os tenistas. Portanto, o objetivo deste estudo descritivo transversal é identificar a frequência e o local das lesões em praticantes de tênis de campo de Curitiba entre 18 a 60 anos; o estudo foi realizado através da análise dos dados coletados em questionário, aplicado em 34 praticantes de tênis de campo com pelo menos seis meses de atividade. Foram entrevistados tenistas de ambos os gêneros sendo 26 homens e 8 mulheres. A estatística descritiva foi inicialmente aplicada para caracterizar a amostra ou perfil dos participantes. As características antropométricas dos tenistas e o tempo e tipo de treinamento foram relacionados com a ocorrência de lesão relatada pelo praticante de tênis. Para verificar estas relações foi utilizado o teste Qui-Quadrado entre as variáveis observadas. Para análise utilizou-se o software SPSS, com nível de significância de 0,05. A média de idade dos 34 entrevistados foi de 35,5 anos (±11 anos), a média da massa corporal foi de 77,5 Kg (±18,47 kg), e a estatura média dos participantes foi de 178 cm (±1 cm). Quanto ao IMC, 20 participantes foram classificados como normais (59%), enquanto que 10 participantes (29%) foram classificados como sobrepeso. Em relação ao tempo de prática, 10 jogadores praticam o tênis há menos de 3 anos (29%), enquanto 17 (50%) treinam há mais de 4 anos e 7 jogadores possuem mais de 10 anos de experiência no tênis (21%). Dos participantes da pesquisa, 65% (n=22) treinam de 1 à 2 vezes por semana e 35 % (n=12) treinam de 3 a 4 vezes por semana. Dos entrevistados, 21 tenistas (61,8%) responderam ter sofrido algum tipo de lesão e 13 (38,2%) não relataram sofrer lesão. A única variável estatisticamente relacionada na presente pesquisa, foi o volume de treinamento semanal, onde a maior prevalência de lesão foi encontrada nos jogadores que treinam mais de 3 horas semanais (p<0,05). Os locais mais acometidos referente às n=21 lesões evidenciadas foram respectivamente, joelho (n=4, 11,8%), lombar (n=4, 11,8%), no tornozelo (n= 4, 18,18%), ombro (n=3, 8,8%), cotovelo (n=3, 8,8%), quadril (n= 1, 2,9%) e as localizadas na planta dos pés (n=1, 2,9%). Na presente pesquisa, 61,8% dos participantes relataram lesões e as mais frequentes foram de joelho, lombar e tornozelo, dentre as variáveis mais significativa identificada foi volume de treinamento