Avaliação das taxas de reoperação e das complicações em pacientes com massa calculosa renal entre 20 e 30 mm submetidos à ureteroscopia flexível em um município no interior do Paraná
Resumo
Resumo : A Ureteroscopia flexível (fURS) demonstra ser uma técnica já não mais emergente, mas efetiva e em processo de ampliação do seu campo de atuação na abordagem de cálculos intrarrenais. O atrativo desse método é a baixa morbidade quando comparada a procedimentos que agridem o parênquima renal, como a Nefrolitotripsia Percutânea (NLPC). A atual pesquisa busca evidenciar quais as complicações e a taxa de reoperações para extração de cálculos em pacientes com massa calculosa total entre 20 e 30 mm submetidos à fURS. Materiais e Métodos: Foram analisados 412 prontuários médicos eletrônicos de pacientes submetidos a fURS e selecionados 119 com diagnóstico de nefrolitíase, com massa calculosa entre 20 e 30 mm, entre 2013 e 2018. Resultados: a faixa etária entre 31 e 60 anos concentrou a maior porcentagem de pacientes com necessidade de repetir o procedimento (p=0,985). No total dos pacientes, 47 eram mulheres e 72 eram homens. O principal sítio de localização das massas calculosas no rim direito foi a pelve renal (33,33%), enquanto no rim esquerdo foi o Grupo Calicial Médio - GCM (38,10%). Ao todo, 19 pacientes necessitaram de reoperação. A análise estatística demonstrou relação entre a presença de complicação (Clavien-Dindo Grau I) e a necessidade de reoperação (p=0,001). Os pacientes que não necessitaram de reoperação (84,03%) apresentaram eliminação total da massa calculosa. Conclusão: a fURS é uma alternativa terapêutica muito resolutiva para a eliminação, em um único procedimento, de massa calculosa renal acima da 20 e inferior a 30 mm, localizada tanto em grupos caliciais quanto em pelve renal
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- Medicina (Toledo) [69]