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dc.contributor.advisorHöfelmann, Doroteia Aparecida, 1981-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutriçãopt_BR
dc.creatorOliveira, Andressa Cristino dept_BR
dc.date.accessioned2024-04-04T13:44:30Z
dc.date.available2024-04-04T13:44:30Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/87332
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Doroteia A. Höfelmannpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa : Curitiba, 02/09/2021pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: O peso ao nascer interfere na sobrevida, no período neonatal e pós-neonatal, além de influenciar no crescimento e desenvolvimento da criança, bem como apresentar reflexos na vida adulta. Crianças nascidas abaixo de 2.500g são consideradas com baixo peso pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo esse um indicador relevante de saúde materno-infantil. Outro critério importante é considerar o peso ao nascer em relação à duração da gestação, o que permite identificar nascidos pequenos para idade gestacional (PIG). Objetivou-se analisar a prevalência de baixo peso ao nascer (BPN) e PIG e associação com características maternas e infantis, em gestantes usuárias do sistema público de saúde, de Colombo/PR. Inicialmente, as gestantes em acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) foram entrevistadas no período de março de 2018 a novembro de 2019. Posteriormente, informação relativas ao parto foram extraídas das declarações de nascido vivo ou dos prontuários eletrônicos, entre setembro 2020 a janeiro de 2021. O BPN foi classificado para os nascidos com menos de 2.500g, e o PIG por meio do padrão de referência Intergrowth 21st. E as variáveis independentes foram: condições demográficas e socioeconômicas (idade, companheiro, cor/raça, escolaridade, trabalho remunerado, renda familiar e insegurança alimentar (IA)), perfil antropométrico (índice de massa corporal pré-gestacional, ganho de peso gestacional), antecedentes obstétricos (paridade), comportamento relacionado à saúde (tabagismo) e informações de nascimento (sexo do nascido vivo, prematuridade e gemelaridade). Foram estimadas razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança 95% (IC95%) da associação entre os dois desfechos - BPN e PIG - e as variáveis de exposição, por meio de modelos multiníveis lineares generalizados de efeitos mistos, considerando família Poisson e link log. Participaram do estudo 604 gestantes, sendo que 557 (92,2%) tiveram informações relativas ao parto, resultando em 564 recém-nascidos, dos quais 14 gemelares. A maioria das gestantes tinha entre 20 e 34 anos (74,0%) com média de idade de 26 anos (±6,1). A prevalência de BPN (n=36) e de PIG (n=36) foi a mesma: 6,4% (IC95% 4,6-8,7). O BPN esteve associado: à IA moderada/grave na gestação (RP 4,89 IC95% 2,18-10,94); à gemelaridade (RP 6,06 IC95% 2,70-13,59) e a prematuridade (RP 37,50 IC95% 16,25-86,55). Após análise ajustada o BPN permaneceu associado à IA moderada/grave na gestação (RP 5,22 IC95% 2,24-12,21), a eutrofia pré-gestacional (RP 0,24 IC95% 0,07-0,80), e à prematuridade (RP 37,74 IC95% 15,02-94,87). A prevalência de PIG foi maior entre as gestantes com maior escolaridade (RP 1,60 IC95% 1,08-2,37), gemelaridade (RP 8,16 IC 95% 3,62-18,38) e prematuridade (RP 7,48 IC95% 3,84-14,58). Após análise ajustada a escolaridade (RP 1,65 IC95% 1,02;2,66), a insegurança alimentar moderada/grave (RP 2,84 IC95% 1,16;6,98) e a prematuridade (RP 5,86 IC95% 2,31;14,89) estiveram associadas ao PIG. Por fim, os resultados permitiram identificar grupos de risco prioritários para ações relacionadas ao BPN e PIG, especialmente as mulheres em IA moderada/grave, e em gestações múltiplas ou prematuras.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Birth weight affects survival in neonatal and post-neonatal period, in addition to influencing the growth and development of the child and effects on adult life. Children born below 2,500g are considered underweight by the World Health Organization (WHO), which is a relevant indicator of maternal and child health. Another important criterion is to consider birth weight in relation to gestational age, which identifies born small for gestational age (SGA). This study aimed to analyze the prevalence of low birth weight (LBW) and (SGA) in association with maternal and child characteristics, in pregnant women using the public health service in the city of Colombo/PR. Initially, pregnant women in prenatal care in the Unified Health System (SUS) were interviewed from March 2018 to November 2019. Subsequently, information about the birth was extracted from live birth declarations or electronic medical records, among September 2020 to January 2021. The LBW was classified for those born with less than 2,500g and SGA through Intergrowth 21st reference standard. And the independent variables were: demographic and socioeconomic conditions (age, race, partner, education, work, family income and food insecurity (FI)), anthropometric profile (pre-pregnancy body mass index, gestational weight gain and parity), health-related behaviors (smoking) and birth information (baby gender, prematurity, twin pregnancy and newborns weight). Prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (CI 95%) of the association between the two outcomes and exposure variables were through generalized multilevel linear mixed effects models, as Poisson family and link log. A total of 604 pregnant participated in the study, with 557 (92.2%) considered eligible, resulting in 564 babies, of which 14 were twins. Most pregnant women were between 20 and 34 years (74.0%) with a mean age of 26 years (±6.1). The prevalence of FI was 43.8%, and 7.1% had moderate/severe FI. The prevalence of LBW (n=36) and SGA (n=36) was the same: 6.4% (CI95% 4.6-8.7). Newborns whose mothers had moderate/severe FI (PR 4.89 CI95% 2.18-10.94); twins (PR 6.06 CI95% 2.70-13.59) or premature (PR 373.50 CI95% 16.25-86.55) there are a higher prevalence of LBW. After adjusted analysis, LBW remained associated with moderate/severe FI (PR 5.22 CI95% 2.24-12.21) and prematurity (PR 37.74 CI95% 15,02-94.87). The prevalence of SGA was higher among pregnant women with moderate/severe FI (PR 2.41 CI95% 0.85-6.78), twins (PR 8.16 CI95% 3.62-18.38); and premature (RP 7.481 CI95% 3.84-14.58) and education (PR 1.60 CI95% 1.00-3.29). The prevalence of SGA in adjusted analysis left to be significant for education, food security and twinning, therefore it was associated with prematurity (PR 5.86 CI95% 2.31-14.89). Priority risk groups were identified for actions related to LBW and SGA, especially women in moderate/severe FI, and in multiple or premature pregnancies.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectSegurança alimentarpt_BR
dc.subjectGravidezpt_BR
dc.subjectRecém-nascido de baixo pesopt_BR
dc.subjectNutriçãopt_BR
dc.titleBaixo peso ao nascer e fatores associados em gestantes em acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúdept_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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