Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorPereira, Alexsandro Eugenio, 1972-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
dc.creatorNovelli, Douglas Henriquept_BR
dc.date.accessioned2024-02-21T11:49:50Z
dc.date.available2024-02-21T11:49:50Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/86582
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Alexsandro Eugênio Pereirapt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. Defesa : Curitiba, 27/09/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Inicialmente proposto por Joseph Nye em 1990, o conceito de soft power foi popularizado ao longo da segunda metade da década de 2000, passando a integrar o vocabulário da política internacional tanto em círculos acadêmicos quanto de políticos profissionais. Apesar dessa popularização, pesquisas estruturadas em torno do termo historicamente parecem ser marcadas por uma conceitualização teórica problemática, com pesquisadores encontrando dificuldades em definir como determinado conjunto de recursos pode gerar soft power, como esse soft power opera e como ele pode ser instrumentalizado como parte de uma estratégia de política externa. Esses problemas parecem se originar na própria gênese do conceito, com sua definição se dando a partir do conceito de atração, sem detalhar a fundo a natureza dos processos cognitivos aos quais o termo se refere. Nesse sentido, a pesquisa é guiada por duas perguntas: (1) em quais circunstâncias o conceito de soft power pode ser efetivamente aplicado em estudos da área de política internacional?; E (2) quais aprimoramentos são necessários ao atual arcabouço conceitual para superar as dificuldades que pesquisas empíricas atualmente encontram em sua operacionalização? Duas hipóteses são apresentadas para responder às perguntas propostas: (H1) A utilização do conceito de soft power como base para uma teoria geral das Relações Internacionais é inviabilizada por sua natureza altamente contextual, mas este pode servir de base para teorias de médio alcance aplicadas a estudos de caso; e (H2) o conceito soft power pode ser melhor operacionalizado por pesquisas empíricas se for reformulado como "a capacidade de alterar as atitudes de determinada audiência de modo que essas atitudes impliquem na adoção de determinados comportamentos intencionados pelo ator que aplica o soft power". Para tanto, após o capítulo introdutório, o capítulo 2 analisa a literatura mais relevante sobre o conceito, explorando suas origens, desenvolvimentos na obra de seu principal autor e conceitos concorrentes, argumentando que nenhuma das opções analisadas resolve apropriadamente os problemas notados no conceito de soft power. Os capítulos 3 e 4 buscam por indícios empíricos que comprovem o fenômeno, com o primeiro explorando aspectos do soft power direto; enquanto o segundo explora aspectos do soft power indireto. Os capítulos 5 e 6 exploram como o conceito é aplicado em estudos empíricos, primeiro buscando entender padrões gerais de uso e, então, se aprofundando em exemplos dos três Estados mais citados pela literatura. O capítulo 7 retoma a discussão teórica iniciada no capítulo 2, apresentando uma proposta de reconceitualização para soft power a partir da leitura de textos da psicologia social, com o capítulo 8 apresentando as conclusões da tese, as quais consideram que as hipóteses apresentadas foram confirmadas.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: Initially proposed by Joseph Nye in 1990, the concept of soft power was popularized throughout the second half of the 2000s, becoming part of the vocabulary of international politics both in academic circles as well as those of professional politicians. Despite this popularization, research structured around the term has historically appeared to be marked by a problematic theoretical conceptualization, with researchers finding it difficult to define how a given set of resources can generate soft power, how this soft power operates, and how it can be instrumentalized as part of a foreign policy strategy. These problems seem to originate in the very genesis of the concept, with its definition being based on the concept of attraction, without detailing in depth the nature of the cognitive processes to which the term refers. In this sense, the research is guided by two questions: (1) under what circumstances can the concept of soft power be effectively applied in studies of international politics; and (2) what improvements are required in the existing conceptual framework to overcome the difficulties that empirical research currently encounters in its operationalization? Two hypotheses are presented to answer the proposed questions: (H1) The use of the concept of soft power as a basis for a general theory of International Relations is unfeasible due to its highly contextual nature, but it can serve as a basis for medium-range theories applied to case studies; and (H2) the concept of soft power can be better operationalized by empirical studies if it is reformulated as "the capacity to alter the attitudes of a certain audience so that these attitudes lead to the adoption of certain behaviors intended by the actor applying the soft power". To this end, after an introductory chapter, chapter 2 analyzes the most relevant literature on the concept, exploring its origins, developments in the works of its main author, and competing concepts, arguing that none of the options analyzed properly address the problems noted in the concept of soft power. Chapters 3 and 4 look for empirical evidence to support the phenomenon, with the former exploring aspects of direct soft power, while the latter explores aspects of indirect soft power. Chapters 5 and 6 explore how the concept is applied in empirical studies, first seeking to understand general patterns of use and then delving into examples drawn from the three states most cited by the literature. Chapter 7 takes up the theoretical discussion begun in chapter 2, presenting a reconceptualization proposal for soft power based on the reading of texts from social psychology, with chapter 8 presenting the conclusions of the thesis, which consider that the hypotheses presented have been confirmed.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectPoder (Ciências sociais)pt_BR
dc.subjectRelaçoes internacionais - Filosofiapt_BR
dc.subjectRelações econômicas internacionaispt_BR
dc.subjectCiência Políticapt_BR
dc.titleEntre a relevância empírica e a fragilidade teórica : uma proposta de reformulação para o conceito de soft powerpt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples