• Entrar
    Ver item 
    •   Página inicial
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Teses & Dissertações
    • 40001016061P2 Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
    • Teses
    • Ver item
    •   Página inicial
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Teses & Dissertações
    • 40001016061P2 Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
    • Teses
    • Ver item
    JavaScript is disabled for your browser. Some features of this site may not work without it.

    Entre a relevância empírica e a fragilidade teórica : uma proposta de reformulação para o conceito de soft power

    Thumbnail
    Visualizar/Abrir
    R - T - DOUGLAS HENRIQUE NOVELLI.pdf (5.335Mb)
    Data
    2023
    Autor
    Novelli, Douglas Henrique
    Metadata
    Mostrar registro completo
    Resumo
    Resumo: Inicialmente proposto por Joseph Nye em 1990, o conceito de soft power foi popularizado ao longo da segunda metade da década de 2000, passando a integrar o vocabulário da política internacional tanto em círculos acadêmicos quanto de políticos profissionais. Apesar dessa popularização, pesquisas estruturadas em torno do termo historicamente parecem ser marcadas por uma conceitualização teórica problemática, com pesquisadores encontrando dificuldades em definir como determinado conjunto de recursos pode gerar soft power, como esse soft power opera e como ele pode ser instrumentalizado como parte de uma estratégia de política externa. Esses problemas parecem se originar na própria gênese do conceito, com sua definição se dando a partir do conceito de atração, sem detalhar a fundo a natureza dos processos cognitivos aos quais o termo se refere. Nesse sentido, a pesquisa é guiada por duas perguntas: (1) em quais circunstâncias o conceito de soft power pode ser efetivamente aplicado em estudos da área de política internacional?; E (2) quais aprimoramentos são necessários ao atual arcabouço conceitual para superar as dificuldades que pesquisas empíricas atualmente encontram em sua operacionalização? Duas hipóteses são apresentadas para responder às perguntas propostas: (H1) A utilização do conceito de soft power como base para uma teoria geral das Relações Internacionais é inviabilizada por sua natureza altamente contextual, mas este pode servir de base para teorias de médio alcance aplicadas a estudos de caso; e (H2) o conceito soft power pode ser melhor operacionalizado por pesquisas empíricas se for reformulado como "a capacidade de alterar as atitudes de determinada audiência de modo que essas atitudes impliquem na adoção de determinados comportamentos intencionados pelo ator que aplica o soft power". Para tanto, após o capítulo introdutório, o capítulo 2 analisa a literatura mais relevante sobre o conceito, explorando suas origens, desenvolvimentos na obra de seu principal autor e conceitos concorrentes, argumentando que nenhuma das opções analisadas resolve apropriadamente os problemas notados no conceito de soft power. Os capítulos 3 e 4 buscam por indícios empíricos que comprovem o fenômeno, com o primeiro explorando aspectos do soft power direto; enquanto o segundo explora aspectos do soft power indireto. Os capítulos 5 e 6 exploram como o conceito é aplicado em estudos empíricos, primeiro buscando entender padrões gerais de uso e, então, se aprofundando em exemplos dos três Estados mais citados pela literatura. O capítulo 7 retoma a discussão teórica iniciada no capítulo 2, apresentando uma proposta de reconceitualização para soft power a partir da leitura de textos da psicologia social, com o capítulo 8 apresentando as conclusões da tese, as quais consideram que as hipóteses apresentadas foram confirmadas.
     
    Abstract: Initially proposed by Joseph Nye in 1990, the concept of soft power was popularized throughout the second half of the 2000s, becoming part of the vocabulary of international politics both in academic circles as well as those of professional politicians. Despite this popularization, research structured around the term has historically appeared to be marked by a problematic theoretical conceptualization, with researchers finding it difficult to define how a given set of resources can generate soft power, how this soft power operates, and how it can be instrumentalized as part of a foreign policy strategy. These problems seem to originate in the very genesis of the concept, with its definition being based on the concept of attraction, without detailing in depth the nature of the cognitive processes to which the term refers. In this sense, the research is guided by two questions: (1) under what circumstances can the concept of soft power be effectively applied in studies of international politics; and (2) what improvements are required in the existing conceptual framework to overcome the difficulties that empirical research currently encounters in its operationalization? Two hypotheses are presented to answer the proposed questions: (H1) The use of the concept of soft power as a basis for a general theory of International Relations is unfeasible due to its highly contextual nature, but it can serve as a basis for medium-range theories applied to case studies; and (H2) the concept of soft power can be better operationalized by empirical studies if it is reformulated as "the capacity to alter the attitudes of a certain audience so that these attitudes lead to the adoption of certain behaviors intended by the actor applying the soft power". To this end, after an introductory chapter, chapter 2 analyzes the most relevant literature on the concept, exploring its origins, developments in the works of its main author, and competing concepts, arguing that none of the options analyzed properly address the problems noted in the concept of soft power. Chapters 3 and 4 look for empirical evidence to support the phenomenon, with the former exploring aspects of direct soft power, while the latter explores aspects of indirect soft power. Chapters 5 and 6 explore how the concept is applied in empirical studies, first seeking to understand general patterns of use and then delving into examples drawn from the three states most cited by the literature. Chapter 7 takes up the theoretical discussion begun in chapter 2, presenting a reconceptualization proposal for soft power based on the reading of texts from social psychology, with chapter 8 presenting the conclusions of the thesis, which consider that the hypotheses presented have been confirmed.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/86582
    Collections
    • Teses [62]

    DSpace software copyright © 2002-2022  LYRASIS
    Entre em contato | Deixe sua opinião
    Theme by 
    Atmire NV
     

     

    Navegar

    Todo o repositórioComunidades e ColeçõesPor data do documentoAutoresTítulosAssuntosTipoEsta coleçãoPor data do documentoAutoresTítulosAssuntosTipo

    Minha conta

    EntrarCadastro

    Estatística

    Ver as estatísticas de uso

    DSpace software copyright © 2002-2022  LYRASIS
    Entre em contato | Deixe sua opinião
    Theme by 
    Atmire NV