Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorRabito, Estela Iraci, 1978-pt_BR
dc.contributor.otherCamargo, Carolina de Quadros, 1988-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutriçãopt_BR
dc.creatorSilva, Camila Rosario dapt_BR
dc.date.accessioned2023-12-28T12:05:04Z
dc.date.available2023-12-28T12:05:04Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/85905
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Estela Iraci Rabitopt_BR
dc.descriptionCoorientadora: Profa. Dra. Carolina de Quadros Camargopt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa : Curitiba, 02/08/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: O paciente crítico, além de uma alta demanda metabólica, apresenta dificuldade em atingir necessidades nutricionais durante a permanência em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido pausas na dieta recorrente relacionado a: instabilidade hemodinâmica, procedimentos e intolerâncias gastrointestinais. No entanto, faltam marcadores para avaliação da terapia nutricional. A relação ureia:creatinina aumentada pode ser um biomarcador indicativo do catabolismo proteico, mas não foram encontrados estudos que o relacione com a infusão da terapia nutricional dessa população. O objetivo principal da pesquisa foi avaliar a aplicabilidade da relação ureia:creatinina sérica (RUC) como indicador de monitoramento da terapia nutricional e fator preditor de desfecho clínico em pacientes críticos. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, que avaliou pacientes em Terapia Nutricional Enteral exclusiva admitidos em UTI do período de março de 2020 a maio de 2021, acometidos pelo vírus SARS-Cov-2. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética encarregado. Foi coletado o perfil epidemiológico, quadro clínico, exames bioquímicos, valores relacionados a composição nutricional e volume de infusão das fórmulas enterais e desfechos clínicos. Os pacientes foram avaliados durante 20 dias a partir da data de admissão na UTI, que foram categorizados em 2 períodos de acordo com as fases clínicas do paciente crítico (período 1 = 1° ao 7° dia; período 2 = 8° ao 20° dia). Foram realizados teste T de Student e Wilcoxon para avaliar a diferença entre períodos dos marcadores bioquímicos e dados nutricionais. As associações de Pearson e Spearman foram feitas para a RUC e desfechos clínicos, energia, caloria não proteicas por grama/N e proteína por quilo de peso infundidos e nitrogênio ureico sérico em cada período. Para determinar pontos de corte, foi utilizada a curva ROC com as mesmas variáveis. Os testes T de Student e Mann-Whitney foram utilizados para avaliar a diferença entre grupos com base na sobrevivência e obesidade. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SPSS® e MedCalc®, foi utilizado p<0,05 para determinar significância estatística. Foram analisados 81 pacientes após aplicação de critérios de inclusão e exclusão. Houve capacidade preditiva da RUC com relação ao óbito em UTI (AUC 0,654; P 0,013; sensibilidade: 68,75%; especificidade: 64,58%) e óbito intra-hospitalar (AUC 0,654; P 0,013; sensibilidade: 68,97%; especificidade: 62,75%) nos primeiros 7 dias de internamento na UTI. Houve correlação da RUC com o nitrogênio ureico r = 0,555 (p<0,001) e r = 0,302 (p 0,010) no período 1 e 2, respectivamente. A avaliação entre grupos (sobreviventes e não sobreviventes) utilizando o ponto de corte da RUC (70,5) indicou maior probabilidade de óbito quando a infusão for: = 12,7 kcal/kg/dia (AUC = 0741; p < 0,001; sensibilidade: 100%; especificidade: 66,7%) e = 0,52 g/kg/dia (AUC= 0,946; p = 0,019; sensibilidade: 60%; especificidade: 87,5%). Conclui-se que a RUC pode ser utilizada como preditor para o desfecho óbito, apesar de não ser a ferramenta mais adequada para esse fim e o nitrogênio ureico apresentou boa correlação com a RUC, indicando que pode ser um biomarcador mais promissor para o monitoramento da terapia nutricionalpt_BR
dc.description.abstractAbstract: The critically ill patient, in addition to a high metabolic demand, faces difficulties in meeting nutritional needs during their stay in an Intensive Care Unit (ICU) due to recurrent diet interruptions related to hemodynamic instability, procedures and gastrointestinal intolerances However, there is a lack of markers for nutritional therapy evaluation. Na increased urea-to-creatinine ratio may serve as a biomarker indicative of protein catabolism, but no studies have been found to link it to the infusion of nutritional therapy in this population. The main objective of this research was to assess the applicability of the serum urea-to-creatinine ratio (UCR) as an indicator for monitoring nutritional therapy and as a predictive factor for clinical outcomes in critically ill patients. It is a retrospective cohort study that assessed patients on exclusive Enteral Nutrition (EN) admitted to the ICU from March 2020 to May 2021, affected by the SARS-CoV-2 virus. The research was approved by the responsible ethics committee. Data collected included the epidemiological profile, clinical presentation, biochemical tests, values related to infusion and composition of EM and clinical outcomes. The patients were assessed for 20 days from the date of admission to the ICU, they were categorized into 2 periods according to the clinical phases of critically ill patient (period 1 = 1st to 7th day; period 2 = 8th to 20th day). Student t-test and Wilcoxon test were performed to assess the differences between periods of biochemical markers and nutritional data. Pearson and Spearman associations were conducted for the UCR and clinical outcomes, non-protein calorie g/N, and protein per kilogram of body weight infused, as well as blood urea nitrogen (BUN) in each period. To determine cutoff points, ROC curve analysis was performed using the same variables. Student t-test and Mann-Whitney tests were used to assess the differences between groups based on survival and obesity. The data were analyzed using the statistical software programs IBM SPSS® and MedCalc®. A significance level of p<0,05 was used to determine statistical significance. 81 patients were analyzed after applying inclusion and exclusion criteria. There was predictive capacity of UCR in relation to ICU mortality (AUC 0.654; p 0.013; sensitivity: 68.75%; specificity: 64.58%) and in-hospital mortality (AUC 0.654; P 0.013; sensitivity: 68.97%; specificity: 62.75%) in the first 7 days of ICU admission. There was a correlation between UCR and BUN, r = 0.555 (p<0.001) and r = 0.302 (p 0.010) in period 1 and 2, respectively. The evaluation between groups (survivors and non-survivors) using the UCR cutoff point (70,5) indicated a higher probability of death when the infusion was: = 12.7 kcal/kg/day (AUC = 0741; p < 0.001; sensitivity: 100%; specificity: 66.7%) and = 0.52 g/kg/day (AUC= 0.946; p = 0.019; sensitivity: 60%; specificity: 87.5%). It is concluded that UCR can be used as a predictor for the outcome of death, although it may not be the most suitable tool for this purpose. BUN showed a good correlation with UCR, indicating that it may be a more promising biomarker for monitoring nutritional therapypt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectTerapia nutricionalpt_BR
dc.subjectAlimentação enteralpt_BR
dc.subjectUreiapt_BR
dc.subjectCreatininapt_BR
dc.subjectPacientespt_BR
dc.subjectNutriçãopt_BR
dc.titleAplicabilidade do uso da relação ureia : creatinina no acompanhamento nutricional de doentes críticospt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples