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    Características clínicas e epidemiológicas dos pacientes internados por Covid-19 em dois diferentes momentos da pandemia em um hospital terciário no sul do Brasil

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    R - D - NATALIA RAMOS DOMINO.pdf (1.889Mb)
    Data
    2023
    Autor
    Domino, Natália Ramos
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Desde o primeiro registro de caso de COVID-19 no Brasil, o país vivenciou ondas com características clínicas e epidemiológicas próprias, tornando-se um epicentro da pandemia por SARS-CoV-2. Com a evolução desta, a descrição de variantes de interesse (VOI) e variantes de preocupação (VOC) levantou um alerta para o risco da emergência de cepas mais contagiosas e virulentas. A caracterização do perfil da infecção por SARS-CoV-2 é fundamental para compreender os impactos da introdução das VOC na dinâmica de transmissão e gravidade da doença, permitindo que se busquem medidas eficazes de saúde pública para combater a pandemia. Com o objetivo de comparar o perfil clínico e epidemiológico da população hospitalizada por COVID-19 em um hospital terciário no sul do Brasil durante duas ondas pandêmicas e correlacionar os achados com a variante mais prevalente em cada período, foi realizado um estudo de coorte retrospectivo, no período de março de 2020 a julho de 2021. Os dados foram coletados por meio da revisão de prontuários médicos e da ficha de notificação do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (SIVEP-Gripe). A avaliação genotípica foi realizada com base na detecção de mutações descritas em VOC avaliadas por meio do sequenciamento completo do genoma. Dados de 2.887 indivíduos foram analisados, sendo 1.495 da primeira onda e 1.392 da segunda onda. Houve predominância do sexo masculino nas duas ondas e a mediana de idade foi significativamente mais baixa na segunda onda do que na primeira (59 anos e 52 anos, respectivamente; p<0.001). O genótipo Wild foi predominante na primeira onda, enquanto o genótipo Gamma foi predominante na segunda onda. A prevalência geral de comorbidades foi semelhante nos dois períodos. Doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 foram mais frequentes na primeira onda, enquanto obesidade foi mais frequente na segunda onda. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as duas ondas em relação à frequência de sintomas relatados no momento da admissão, sendo dessaturação, dispneia e tosse os sintomas mais comuns. A mediana de tempo entre o início dos sintomas e a admissão hospitalar aumentou da primeira para segunda onda (p<0.001). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as duas ondas em relação à gravidade da doença e os desfechos clínicos, com taxa de fatalidade em torno de 22% observada nos dois períodos. A pandemia de COVID-19 no Brasil foi caracterizada por várias ondas epidêmicas, cada qual com características clínicas e epidemiológicas distintas, decorrentes de novas variantes virais. Apesar disso, não houve aparente aumento na gravidade da doença com o surgimento dessas novas variantes. Estudos prospectivos são necessários para identificar possíveis mudanças no perfil clínico e epidemiológico da infecção por SARS-CoV-2.
     
    Abstract: Since the first recorded case of COVID-19 in Brazil, the country has undergone waves with distinct clinical and epidemiological characteristics, becoming an epicenter of the SARSCoV- 2 pandemic. With the pandemic's progression, the description of variants of interest (VOI) and variants of concern (VOC) raised an alert for the risk of the emergence of more contagious and virulent strains. The characterization of the profile of the SARS-CoV-2 infection is fundamental to understand the impacts of the introduction of VOCs on the dynamics of transmission and disease severity allowing for the identification of effective public health measures to combat the pandemic. With the aim of comparing the clinical and epidemiological profile of the population hospitalized for COVID-19 at a tertiary hospital in southern Brazil during two pandemic waves and correlating the findings with the most prevalent variant in each period, a retrospective cohort study was conducted from March 2020 to July 2021. The data were collected through the review of medical records and the Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe) notification form. The genotypic evaluation was performed based on detecting mutations described in VOCs evaluated through complete genome sequencing. Data from 2,887 individuals were analyzed, with 1,495 from the first wave and 1,392 from the second wave. There was a predominance of males in both waves, and the median age was significantly lower in the second wave than in the first (59 years and 52 years, respectively; p<0.001). The Wild genotype was predominant in the first wave, while the Gamma genotype was predominant in the second wave. The overall prevalence of comorbidities was similar in both periods. Cardiovascular diseases and type 2 diabetes were more frequent in the first wave, while obesity was more frequent in the second wave. There was no statistically significant difference between the two waves concerning the frequency of symptoms reported at the time of admission, with desaturation, dyspnea, and cough being the most common. The median time between the onset of symptoms and hospital admission increased from the first to the second wave (p<0.001). There was no statistically significant difference between the two waves in relation to the severity of the disease and clinical outcomes, with a fatality rate of around 22% observed in both periods. The COVID-19 pandemic in Brazil was characterized by several epidemic waves, each with distinct clinical and epidemiological characteristics resulting from new viral variants. Despite this, there was no apparent increase in the severity of the disease with the emergence of these new variants. Prospective studies are necessary to identify possible changes in the clinical and epidemiological profile of SARS-CoV-2 infection.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/85195
    Collections
    • Dissertações [157]

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