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dc.contributor.advisorMoro, Vera Luiza, 1965-pt_BR
dc.contributor.otherMoraes e Silva, Marcelo, 1975-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Educação Físicapt_BR
dc.creatorStec, João Pedropt_BR
dc.date.accessioned2023-10-18T15:05:08Z
dc.date.available2023-10-18T15:05:08Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/84672
dc.descriptionOrientador: Prof. Dra. Vera Luiza Moropt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Marcelo Moraes e Silvapt_BR
dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Graduação em Educação Física.pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo : Com a implementação do Método Francês como metodologia oficial de ensino da educação física, protocolou-se a necessidade de se formar grupamentos homogêneos conforme atributos morfo-fisiológicos para as aulas da disciplina. Contudo, com a demora na elaboração da escala que serviria de parâmetro para a separação dos educandos e tendo em vista as diversas discordâncias com relação aos critérios adotados pelo modelo, diferentes especialistas da Educação Física viriam a propor alternativas próprias para a formação dos grupamentos. Durante a primeira metade da década de 1940, mais especificamente, um grupo de médicos e professores, dentre os quais o Dr. Peregrino Júnior e o professor Inezil Penna Marinho, viria a protagonizar o debate intitulado "O eterno problema do grupamento homogêneo" através de artigos veiculados pela imprensa especializada de Educação Física. Assim sendo, o presente trabalho buscou analisar como se configurou dentro do Boletim de Educação Física, criado em 1941 pela DEF, dita temática. Como fonte, além das edições do próprio Boletim, foram utilizadas publicações de periódicos diversos da área e documentos oficiais do governo que nos permitiram compreender o processo de empreendimento dos grupamentos homogêneos. Com relação ao referencial teórico, nos apoiamos no método crítico de observação histórica proposto por Bloch (2002) e fazemos uso dos conceitos de práticas discursivas elaborado por Foucault (2007), de lutas de representações proposto por Chartier (1990) e de táticas e estratégias formulado por Certeau (1998). A título de conclusão, apontamos que, durante o debate, muito mais do que apenas a discussão sobre o melhor modelo para formação de turmas, quer fosse em defesa do uso de fichas biométricas, quer fosse em defesa da aplicação de provas práticas, estava em jogo uma luta de representações pela disputa do carimbo de autoridade dentro do campo, bem como o uso tático dos discursos para se problematizar o próprio conceito educacional sob o qual deveria se basear a Educação Física. Nesse contexto, o Boletim, enquanto veículo ligado ao Estado, que tinha por objetivo coadunar saberes de interesse para a formação de um professorado qualificado e, na medida do possível, unificado, devia elaborar a melhor maneira de abordar a questão. A escolha foi selecionar os textos de maior notoriedade e publicá-los todos juntos em uma edição totalmente voltada para este fim, com intermediação do Major Barbosa Leite, militar e então diretor da DEF, a fim de se auxiliar a definir o ponto de vista oficial do Brasil a respeito para o II Congresso Panamericano de Educação Física que estava por virpt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectEducação física - Estudo e ensinopt_BR
dc.titleEntre médicos e professores : o debate em torno dos grupamentos homogêneos no boletim de Educação Física (1941-1945)pt_BR
dc.typeTCC Graduação Digitalpt_BR


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