| dc.description.abstract | Resumo: A maioria dos estudos empíricos demonstram risco elevado de suicídio em agentes de segurança pública, embora variações relacionadas a fatores regionais, individuais ou relacionadas ao perfil social do trabalhador demonstram a complexidade deste processo. Este trabalho objetivou compreender as circunstâncias envolvidas no suicídio policial e incentivar a implementação de medidas preventivas com impacto na redução da mortalidade e melhora da qualidade de vida destes trabalhadores. Da mesma forma buscamos explicar a morte por suicídio destes trabalhadores, sendo necessário compreender o risco psicossocial e os processos de trabalho a que estão sujeitas estas pessoas. Por outro lado, foi de suma importância investigar os elevados índices de óbito por suicídio nessa população. Para tanto, foi utilizado como método para coleta de dados a pesquisa bibliográfica, através do estudo levantado no referencial teórico, englobando a literatura científica referente ao tema do estudo, discriminada nos bancos de dados LILACS(Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências Sociais e da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Biblioteca Digital Brasileira, jornais, revistas, periódicos, teses e dissertações. A análise de dados nos permitiu identificar vulnerabilidades dos indivíduos. Estes resultados apontam claramente um padrão em comum entre várias pesquisas mas sua limitação esbarra no acesso e qualidade das informações disponíveis e a sua importância está em podermos atuar pontualmente com medidas de prevenção ao suicídio, sendo este o maior desafio a ser enfrentado no cenário atual. Enfim, nosso trabalho permite apontar fatores de risco intrínsecos aos agentes de segurança pública, falhas nos processos de trabalho, fragilidades relacionadas à saúde mental, meios letais de fácil acesso e sobrecarga laboral. É provável que as estatísticas de suicídio policial sejam mais elevadas que a média da população em geral, a despeito dos problemas metodológicos enfrentados. | pt_BR |
