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dc.contributor.advisorMessias, Iara José Taborda de, 1958-pt_BR
dc.contributor.otherKrüger, Cláudia Carneiro Hecke, 1968-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúdept_BR
dc.creatorSereno, Aiane Benevidept_BR
dc.date.accessioned2023-05-26T18:48:37Z
dc.date.available2023-05-26T18:48:37Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/82912
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Iara José de Messias Reasonpt_BR
dc.descriptionCoorientadora: Profª Drª Claudia Carneiro Hecke Krügerpt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde. Defesa : Curitiba, 27/02/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: O ambiente obeso gênico é crescente na população brasileira, fator indubitavelmente ligado ao risco do desenvolvimento de doenças metabólicas. Diante deste cenário, é fundamental a busca de novas opções terapêuticas para as doenças metabólicas. A Campomanesia xanthocarpa, têm demonstrada promissora na redução de marcadores metabólicos, no entanto, até onde sabemos nenhum estudo foi realizado com o fruto. Logo, o objetivo desse estudo avaliar a estabilidade físico-química do fruto desidratado de farinha de gabiroba integral (FGI), avaliar a toxicidade e a influência do extrato etanólico nos marcadores metabólicos em ratos modelo de obesidade. Os resultados demonstraram alto teor de fibras, estabilidade da atividade antioxidante e ausência de toxicidade preliminar in vitro. No ensaio clínico os animais foram induzidos à obesidade (n=32) por 24 semanas com dieta hiperlipídica e hipercalórica e frutose ad libitum. Após indução a fase de tratamento via gavagem por oito semanas contaram com três grupos controle; controle sem obesidade (CSOBES), controle obesidade (COBES), controle metformina (CMET) e os grupos tratamentos gabiroba 150 mg/kg (GAB 150) e gabiroba 300 mg/kg (GAB 300). Embora não estatisticamente entre os grupos controles, os resultados apontaram menor média de índice de massa corporal comparativamente na fase pós-indução e pós-tratamento para GAB 150 (0,81 ± 0,07 para 0,79 ± 0,14 mg/kg) e GAB 300 (0,82 ± 0,06 para 0,67 ± 0,32 mg/kg) (p=0,800); no parâmetro da circunferência abdominal, observou-se diferença significativa do GAB 150 (24,38 ± 2,64 cm) e GAB 300 (23,94 ± 2,44 cm) apenas para o CMET (25,43 ± 4,25 cm) (p=0,019). Nos parâmetros bioquímicos destacaram-se glicemia de jejum de GAB 150 (73,50 ± 5,98 mg/dL) comparado com CMET (84,00 ± 15,99 mg/dL) (p=<0,05) e o COBES (87,00 ± 9,07mg/dL) (p=<0,05), a maior dose GAB 300 (86,63 ± 8,00 mg/dL) não diferiu estatisticamente. Para o índice de HOMA-IR GAB 150 (2,99) e 300 (2,91) foram menores que o CMET (5,46). O aspartato aminotransferase (AST) apenas o grupo tratamento na maior dose GAB 300 (62,00 U/L) apresentaram diferença estatística comparado ao CMET (79,14 U/L) (p<0,005), bem como para a lipoproteína de baixa densidade (LDL) (p<0,05). Nos parâmetros endócrinos não foram observados efeitos sacietógeno do extrato de gabiroba pela redução dos mediadores grelina, glucagon e insulina. A média do peso relativo do fígado pós-eutanásia foram menores para os grupos GAB 150 e 300, embora não estatisticamente (p=0,091). Nos parênquimas hepáticos notaram-se efeito hepatoprotetor do extrato de FGI em que não ultrapassaram o grau 2 de esteatose. Com relação à lesão nos hepatócitos a balonização do COBES foi de 85,71% no grau 2, CMET 12,28% e ausência para GAB 150 e 300 (0%). Conclui-se que a FGI apresenta excelente composição nutricional e mantêm sua estabilidade em relação ao fruto in natura, além disso, sua aplicabilidade terapêutica poderá ser realizada de modo seguro devido à ausência de toxicidade. Nota-se um potencial de hepato proteção do extrato de FGI na maior e menor dose observados pela redução da média do peso do fígado, menor concentração de AST, LDL e redução da progressão da esteatose hepática.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The genetically obese environment is increasing in the Brazilian population, a factor undoubtedly linked to the risk of developing metabolic diseases. Given this scenario, the search for new therapeutic options for metabolic diseases is essential. Campomanesia xanthocarpa has shown promise in reducing metabolic markers, however, as far as we know, no study has been carried out with the fruit. Therefore, the objective of this study was to evaluate the physicochemical stability of the dehydrated fruit of whole gabiroba flour (FGI), to evaluate the toxicity and influence of the ethanolic extract on metabolic markers in obesity model rats. Results demonstrated high fiber content, stable antioxidant activity and no preliminary in vitro toxicity. In the clinical trial, the animals were induced to obesity (n=32) for 24 weeks with a high-fat and high-calorie diet and fructose ad libitum. After induction, the treatment phase via gavage for eight weeks had three control groups; control without obesity (CSOBES), obesity control (COBES), metformin control (CMET) and the treatment groups gabiroba 150 mg/kg (GAB 150) and gabiroba 300 mg/kg (GAB 300). Although not statistically between the control groups, the results showed a lower mean body mass index comparatively in the post-induction and post-treatment phases for GAB 150 (0.81 ± 0.07 to 0.79 ± 0.14 mg/kg), and GAB 300 (0.82 ± 0.06 to 0.67 ± 0.32 mg/kg) (p=0.800); in the abdominal circumference parameter, there was a significant difference between the GAB 150 (24.38 ± 2.64 cm) and GAB 300 (23.94 ± 2.44 cm) only for the CMET (25.43 ± 4.25 cm) (p=0.019). In the biochemical parameters, fasting glucose of GAB 150 (73.50 ± 5.98 mg/dL) stood out compared to CMET (84.00 ± 15.99 mg/dL) (p=<0.05) and COBES (87.00 ± 9.07mg/dL) (p=<0.05), the highest GAB 300 dose (86.63 ± 8.00 mg/dL) did not differ statistically. For the HOMA-IR GAB index 150 (2.99) and 300 (2.91) were lower than the CMET (5.46). Aspartate aminotransferase (AST) only the treatment group at the highest dose GAB 300 (62.00 U/L) showed statistical difference compared to CMET (79.14 U/L) (p<0.005), as well as for low lipoprotein density (LDL) (p<0.05). In endocrine parameters, no satiety effects of gabiroba extract were observed due to the reduction of ghrelin, glucagon and insulin mediators. Mean relative liver weights after euthanasia were lower for the GAB 150 and 300 groups, although not statistically (p=0.091). In the hepatic parenchyma, the hepatoprotective effect of the FGI extract was observed, which did not exceed grade 2 of steatosis. Regarding the lesion in the hepatocytes, COBES ballooning was 85.71% in grade 2, CMET 12.28% and absence for GAB 150 and 300 (0%). It is concluded that FGI has an excellent nutritional composition and maintains its stability in relation to the fresh fruit, in addition, its therapeutic applicability can be carried out safely due to the absence of toxicity. There is a potential for hepatoprotection of the FGI extract at the highest and lowest doses, observed by the reduction in the average weight of the liver, lower concentrations of AST, LDL and reduction in the progression of hepatic steatosis.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectDoenças metabólicaspt_BR
dc.subjectHepatopatia Gordurosa não Alcoólicapt_BR
dc.subjectToxicidadept_BR
dc.subjectClínica Médicapt_BR
dc.titleGabiroba (Campomanesia xanthocarpa (mart.) O. Berg.) : caracterização físico-química, toxicidade e influência nos parâmetros metabólicos em animais submetidos à dieta hipercalórica e hiperlipídicapt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


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