| dc.description.abstract | Resumo : O final do ano de 2019 foi marcado pelo surgimento de uma nova cepa de coronavírus, SARS-CoV-2, (síndrome respiratória aguda grave coronavius 2), agente etiológico da COVID-19. Diante da presença de RNA viral em fezes de indivíduos infectados, e a possibilidade de transmissão fecal-oral, salienta-se a importância de investigar a presença e infectividade do vírus no esgoto e em outras matrizes ambientais, e as vantagens de medidas de monitoramento de sistemas de esgotamento sanitário para se obter um panorama das áreas críticas de infecção e da distribuição espacial da doença em determinada região. Auxiliando no diagnóstico coletivo da COVID-19 e nas medidas a serem adotadas para o enfrentamento da pandemia e promoção da saúde pública, principalmente em regiões que não possuem condições sanitárias adequadas, testagem em massa e alta cobertura de vacinação na população, como é o caso do Brasil. A Epidemiologia de Esgotos já é utilizada em alguns países para rastreio e obtenção de informações precoces sobre surtos de doenças virais. Muitas pesquisas utilizam como forma de identificação da carga viral a técnica Transcrição Reversa –Reação em cadeia da Polimerase (RT-PCR). Este estudo é uma avaliação crítica da literatura, baseado em documentos técnico-científicos disponibilizados digitalmente, de forma gratuita e da análise dos monitoramentos realizados pela Rede Monitoramento Covid Esgotos (RMCE) para cidade de Curitiba -PR, com o objetivo de avaliar a presença do novo coronavírusnas amostras de esgoto e ampliar as informações para o enfrentamento da pandemia de COVID-19. Mapas da distribuição do número de casos acumulados em sete dias foram elaborados a fim de comparar com as concentrações virais registradas no esgoto, pela RMCE. | pt_BR |
