Emancipação da vida e barbárie no contexto ambiental
Resumo
Resumo: O contexto civilizatório no que tange à temática ambiental pode ser considerado propício para a execução da barbárie ambiental, ao se mostrar detentor de relações que evidenciam interesses vantajosos e certo descuido para com a vida planetária. Em vista às organizações sociais que permeiam a sociedade, a atitude dos indivíduos que se configuram como autoridade inclusa em múltiplas organizações, pode tender tanto para a barbárie quanto para a emancipação da vida. A linha tênue está na escolha da busca individual rumo à autonomia ou à abdicação imposta pela sociedade heterônoma. Na medida em que um gestor ambiental se encontra na condição de autoridade com o poder de interagir com a natureza, cabe ao indivíduo a decisão de edificar sua própria humanidade a fim de que suas ações priorizem a vida ou a decisão de se colocar a favor dos processos que degradam os ambientes e estimulam atitudes individualista e competitiva. A pesquisa aponta que tanto a emancipação da vida quanto a barbárie se caracterizam como resposta à forma como a sociedade se coloca como resistência ou como conivente com ações degradantes. A perspectiva da Gestão Ambiental vem a ser como sujeito grávido pela natureza que se empenha para resistir à barbárie e promover a emancipação da vida.