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dc.contributor.advisorKnapik, Heloise Garcia, 1984-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Tecnologia. Curso de Graduação em Engenharia Ambientalpt_BR
dc.creatorTres, Vanessapt_BR
dc.date.accessioned2023-04-25T12:41:32Z
dc.date.available2023-04-25T12:41:32Z
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/82198
dc.descriptionOrientador: Heloise Garcia Knapikpt_BR
dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Tecnologia, Curso de Graduação em Engenharia Ambientalpt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo : Micropoluentes orgânicos são compostos que adentraram o mercado nas últimas décadas para suprir a necessidade de desenvolvimento científico e tecnológico da sociedade, mas que, mesmo em pequenas concentrações, podem ser tóxicos à biota exposta a eles. Etinilestradiol é um micropoluente orgânico considerado um disruptor endócrino, pois possui a capacidade de alterar o funcionamento do sistema endócrino de animais. É um hormônio sexual feminino sintético usado principalmente em contraceptivos orais combinados e na aquicultura para acelerar o crescimento de peixes. É um composto altamente resistente ao processo de degradação, com tendência em absorver na matéria orgânica, acumular em sedimentos e concentrar-se nos organismos da biosfera. Estudos já comprovaram sua presença em corpos d'agua, solo e sedimentos, e também já comprovaram os efeitos adversos no ambiente marinho causado pela presença de etinilestradiol. Neste contexto, a comunidade científica vem estudando processos de degradação e remoção do composto em tratamentos avançados nas estações de tratamento de esgoto. Contudo, o etinilestradiol não é um parâmetro de monitoramento perante a legislação ambiental brasileira. Consequentemente, seu monitoramento não é realizado em estações de tratamento por não ser um parâmetro de qualidade de água e esgotos. Sendo assim, este projeto teve como objetivo avaliar o conteúdo orgânico e o composto emergente etinilestradiol a fim de estudar a sua ocorrência e seu decaimento em um sistema de tratamento de esgoto doméstico. As amostras foram coletadas no esgoto bruto, no efluente após o tratamento do reator UASB e no efluente após o sistema de lagoas (efluente lançado no corpo receptor). O conteúdo orgânico presente no esgoto bruto classifica o afluente como esgoto de média concentração de carga orgânica. Esta classificação foi baseada nos dados de DBO, DQO, Sólidos Totais e Sólidos Suspensos presentes na amostra. Além disso, as matrizes de emissão-excitação de fluorescência demonstram cargas de material lábil e material refratário presentes na entrada e na saída do sistema de tratamento de esgoto, sendo as concentrações de saída menores do que as concentrações de entrada; fator que não implica na degradação de material refratário, visto que estas substâncias têm facilidade em aderir à matéria orgânica e podem estar presentes no lodo de esgoto. A concentração de etinilestradiol também foi determinada e o afluente possuía 1,77 ?g/L no esgoto bruto, 0,60 ?g/L no efluente após o tratamento realizado pelo reator UASB e 0,68 ?g/L após o tratamento realizado pelo sistema de lagoas. Apesar de parecer uma quantidade baixa, etinilestradiol é passível de contaminação e impacto na biosfera em concentrações de nanogramas por litro. De acordo com os resultados encontrados, é notável que o sistema de tratamento composto pelos reatores UASB e o sistema de lagoas aerada e lagoa de decantação remove parte do material lábil e da concentração dos compostos emergentes presentes no afluente de esgoto doméstico. Contudo, estudos avançados são necessários para determinar o impacto do composto em seres humanos, devido ao processo de bioacumulação, além do estudo sobre sua regulamentação e remoção em estações de tratamento de esgoto.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectEtinilestradiolpt_BR
dc.subjectTratamento de esgotopt_BR
dc.titleEstudo da ocorrência e degradação do conteúdo orgânico e do hormônio feminino sintético etinilestradiol em esgoto domésticopt_BR
dc.typeTCC Graduação Digitalpt_BR


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