Análise de aspectos econômicos e ambientais de aterros sanitários
Resumo
A forma com a qual os resíduos sólidos são gerenciados mudou ao longo dos anos. Até um passado não muito distante a maneira mais comum de lidar com os resíduos sólidos era o descarte a céu aberto, posteriormente o aterro controlado, e atualmente o aterro sanitário é considerado uma destinação adequada para os resíduos. Em 2010, foi criada a Política Nacional de Resíduos Sólidos com o intuito de propor diretrizes e instrumentos para um gerenciamento mais adequado dos resíduos sólidos. Abordando não somente o descarte, mas etapas anteriores a ele, este propondo medidas com o intuito de reduzir o material destinado aos aterros, sobrando apenas os rejeitos. Antes da elaboração da Política Nacional de Resíduos Sólidos, uma iniciativa oriunda da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento - Rio 92, deu origem a política dos 3 Rs que consistiam em reduzir, reutilizar e reciclar, a fim de diminuir a produção de lixo e incentivar o consumo mais consciente de produtos e recursos. Com a evolução dos 3 Rs, criou-se, então, a política dos 5 Rs com a inclusão do repensar e recusar, provocando uma reflexão ainda maior quanto a forma de consumo. A discussão ocorre no sentido de estudar se os aterros sanitários são a destinação ambientalmente adequada para os resíduos sólidos analisando impactos ambientais e econômicos, tendo como base de estudo trabalhos buscados em plataformas de pesquisa de trabalhos e artigos, realizados entre 2010 e 2018 que trataram dessa temática. Os impactos ambientais e econômicos apontados ao longo do estudo levam a questionar a eficácia de aterros sanitários. As possibilidades de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos não se limitam somente a aterros sanitários, outras possibilidades existem e podem ser exploradas gerando um retorno positivo, tanto ambiental quanto econômico.
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- Engenharia Ambiental [195]