Diagnóstico ambiental participativo de assentamentos precários
Resumo
O rápido e desigual crescimento das metrópoles trouxe grandes mudanças para os espaços urbanos, principalmente no que se diz respeito à coexistência duas cidades: uma valorizada e apropriada dos espaços urbanos, baseada no mercado imobiliário formal, demonstrando-se um centro urbano cuja população residente é de classes mais favorecidas; e a outra, que sem condições financeiras de se inserir formalmente no mercado imobiliário, acaba ocupando áreas impróprias e que apresentam restrições no uso do solo seja por parâmetros legais ou então por possuírem algum grau de risco à saúde ou à segurança da população (PESSOA, 2014). Entendendo que para se consolidar efetivamente a preservação ambiental junto à sociedade, as cidades devem ser capazes de fornecer aos cidadãos a possibilidade de interagir com seu ambiente, se estuda no presente trabalho duas metodologias de diagnóstico participativo de questões ambientais em assentamentos informais, facilitadas pela TETO Brasil. Uma sociedade que deseja ter voz na sua política cotidiana é capaz de representar o fator humano em um ambiente urbano resiliente. Percebe-se que a ausência de políticas públicas que atenda a população, atrelada à inexistência de práticas que estimulem o fortalecimento da educação ambiental, promovem a degradação do ambiente, de uma maneira mais agressiva e ilegal. Sendo assim, se conclui que a articulação entre diferentes setores da sociedade se faz imprescindível para uma respeitosa manutenção do ambiente e da população menos favorecida de ter o seu direito a cidade garantidos.
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- Engenharia Ambiental [178]