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    Fatores associados ao desmame precoce em crianças prematuras : estudo longitudinal

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    R - D - SARA HALLES FRACASSO.pdf (4.381Mb)
    Data
    2023
    Autor
    Viegas, Sara Halles Fracasso
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: O aleitamento materno proporciona nutrição, proteção e afeto às crianças, além de reduzir a morbimortalidade infantil. Esses aspectos assumem uma importância adicional em crianças prematuras onde as complicações em saúde são mais frequentes. Entretanto, a amamentação de crianças prematuras pode tornar-se desafiadora por diferentes motivos incluindo as condições de saúde do bebê e a impossibilidade de contato físico precoce e continuado entre o binômio mãe e filho. O objetivo desse estudo longitudinal foi avaliar os fatores associados ao desmame precoce em crianças prematuras, incluindo aspectos individuais da criança, de alimentação, neonatais e maternos. Estudo prospectivo com uma amostra de 66 pares de mães e bebês nascidos prematuros e assistidos na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal e no Ambulatório de Pediatria Preventiva do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil. Os pares foram avaliados nos seguintes períodos: até 15 dias de vida (T0), dos 30 aos 60 dias (T1) e dos 90 dias aos 150 dias de vida (T2). Os dados foram coletados através de um formulário desenvolvido especificamente para cada uma das fases desse estudo, por meio de entrevistas às mães e/ou registros nos prontuários médicos. A autoeficácia materna na amamentação foi avaliada através do instrumento traduzido e validado para o português do Brasil, o Breastfeeding Self-Efficacy Scale. Os dados foram analisados através de testes não paramétricos e, análise de sobrevida por método de Kaplan-Meier e teste de log-rank foi utilizada para avaliar a relação entre a taxa de desmame com as variáveis de interesse (a = 0,05). Em T1 e T2, a maior parte das crianças faziam uso de aleitamento materno misto, sendo que apenas 12 estavam em amamentação exclusiva em T1 (18,2%) e 11 estavam em amamentação exclusiva (16,7%) em T2. A média da idade do desmame entre as crianças avaliadas foi de 87,83 dias (desvio padrão: 24,072), mediana de 92,50 dias, mínimo de 30 dias e máximo de 134 dias. Em relação às características individuais e hábitos da criança, utilizar a chupeta em T2 (P=0,0006) e estar utilizando a mamadeira em T2 (P=0,0105) foram associados à maiores taxas de desmame. Não houve diferença entre as taxas de desmame considerando as diferentes categorias de prematuridade (P=0,3565). Quanto aos hábitos alimentares, utilizar fórmula em T2 (P=0,0260) e não ter mamado no seio na primeira hora após o nascimento (P=0,0179) foram associados a maior taxa de desmame. Em relação aos fatores neonatais, a necessidade de internamento em T2 (P=0,0008), utilizar medicamentos em T2 (P=0,0158) e o tempo de internação em T2 (P=0,0017) foram relacionados a maior taxa de desmame. Quanto aos fatores maternos, ter amamentado outros filhos (P=0,0444), necessitar de suporte para a amamentação em T0 (P=0,0177) e apresentar baixa autoeficácia na amamentação em T0 (P=0,0220) foram associados a maior taxa de desmame. Este estudo mostrou a interferência multifatorial relacionada à prática do aleitamento materno de crianças prematuras. Hábitos de chupeta e mamadeira, alimentar-se por fórmula, necessidade e tempo de internamento e uso de medicamentos ao redor dos 90 dias de vida, além da ausência de amamentação na primeira hora de vida estão associados ao desmame precoce. Ademais, fatores maternos incluindo história prévia de amamentar outros filhos, além de necessidade de suporte e a baixa autoeficácia na amamentação após o nascimento da criança também estão associados ao desmame precoce. Estes dados demonstram a necessidade do fortalecimento de estratégias de políticas públicas que incentivem o aleitamento materno em crianças prematuras por meio da identificação de fatores de risco associados ao desmame nesta população específica.
     
    Abstract: Breastfeeding provides nutrition, protection and affection for children, and also reduces infant morbidity and mortality, aspects that are especially important in premature children due to the increased risk of health complications. However, breastfeeding practiced in premature children can become challenging for different reasons, including the baby’s health conditions and the impossibility of contact between the mother and child. The objective of this longitudinal study was to evaluate the factors associated with weaning in premature children, including individual characteristics of the child, feeding, neonatal and maternal aspects. Prospective study with a sample of 66 pairs of mother and babies born prematurely and assisted at the Neonatal Intensive Care Unit and at the Preventive Pediatrics Outpatient Clinic of the Hospital de Clínicas, Federal University of Paraná, Curitiba, Brazil. The pairs were evaluated in the following periods: up to 15 days of life (T0), from 30 to 60 days (T1) and from 90 days to 150 days of life (T2). Data were collected using a form specifically developed for each of the phases of this study, through interviews with mother and/or in medical records. Breastfeeding self-efficacy was assessed using the instrument translated and validated for Brazilian Portuguese, the Breastfeeding Self-Efficacy Scale. Data was analyzed using non-parametric test and survival analysis by Kaplan-Meier method ang log-rank test was used to assess the relationship between the weaning rates and the variables of interest (a=0.05). At T1 and T2, most children were using mixed breastfeeding, with only 12 being exclusively breastfed at T1 (18.2%) and 11 being exclusively breastfed (16.7%) at T2. The mean age of weaning was 87.83 days (standard deviation: 24.072), median of 92,50 days, minimum 30 days and maximum 134 days. Regarding the child's individual characteristics and habits, using the pacifier at T2 (P=0.0006) and using the bottle of T2 (P=0,0105) were associated with higher weaning rates. There was no difference in the weaning rate considering the different prematurity categories (P= 0,3565). As for eating habits, using formula at T2 (P=0.0260) and not having breastfed in the first hour after birth (P=0.0179) were associated with higher weaning rates. Regarding neonatal factors, the need of hospitalization in T2 (P=0.0008), the use of medication in T2 (P=0.0158) and the length of hospitalization in T2 (P=0.0017) were related to higher weaning rates. As for maternal factors, having breastfed other children (P=0.0444), needing support for breastfeeding at T0 (P=0.0177) and having low self-efficacy in breastfeeding at T0 (P=0.0220) were associated with higher weaning rate. This study showed the multifactorial interference related to the practice of breastfeeding of premature children. Pacifier and bottle habits, formula feeding, need and length of hospital stay and use of medication around 90 days of life, in addition to the lack of breastfeeding in the first hour of life are associated with early weaning. Furthermore, maternal factors including a previous history of breastfeeding other children, in addition to the need for support and low self-efficacy in breastfeeding after the child's birth are also associated with early weaning. These data demonstrate the need to strengthen public policy strategies that encourage breastfeeding in premature children by identifying risk factors associated with weaning in this specific population.
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/81798
    Collections
    • Dissertações [151]

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