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dc.contributor.advisorDittrich, Alexandre, 1975-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.creatorKuch, Isabelle Elisandrapt_BR
dc.date.accessioned2023-03-23T15:47:18Z
dc.date.available2023-03-23T15:47:18Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/81648
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Alexandre Dittrichpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Defesa: Curitiba, 13/02/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Psicologiapt_BR
dc.description.abstractResumo: A inserção da perspectiva feminista na (re)formulação dos estudos sobre gênero se constituiu como uma etapa substancial no processo de objeção ao caráter naturalizante, essencialista e binário até então atribuído às práticas generificadas e, como efeito, novos fenômenos puderam ser explorados e criticamente analisados nesse domínio dos saberes. A produção de conhecimentos sobre os homens e as masculinidades é exemplo desta vasta gama de possibilidades investigativas no campo dos estudos de gênero, tendo se multiplicado sobretudo após a década de 1970, especialmente impulsionada pelos estudos elaborados pela socióloga australiana R. Connell. Connell foi responsável, por exemplo, por cunhar o termo "masculinidade hegemônica", o que se mostrou bastante pertinente para discussões de temas como educação, saúde física e mental, violência etc. Dada a importância da autora para o exame desta temática, a sua obra foi tomada como base para a formulação da primeira etapa deste estudo. Não obstante, o avanço atrelado ao desenvolvimento de novos estudos sobre os homens e masculinidades demanda uma ampliação do diálogo com outros campos científicos. Nesta perspectiva, construir uma interlocução com a Análise do Comportamento pode ser útil para expandir as interpretações acerca dos fenômenos comportamentais complexos que constituem as masculinidades, uma vez que os pressupostos teóricos e tecnológicos da Análise do Comportamento têm sido cada vez mais utilizados na delimitação e na construção de propostas resolutivas no que concerne a temáticas socialmente relevantes. Tendo isso em vista, esta dissertação objetivou construir uma interpretação comportamentalista radical dos conceitos de masculinidades apresentados por R. Connell. Partindo de uma pesquisa de caráter teórico e interdisciplinar, as masculinidades, aqui entendidas como práticas que se configuram de acordo com a posição dos homens na estrutura das relações de gênero, foram examinadas à luz da teoria skinneriana, procedimento que constituiu a segunda etapa do estudo. Assim, as diferentes configurações de masculinidades descritas por Connell – hegemônica, subordinada, cúmplice e marginalizada – foram descritas de modo coerente com o escopo analítico-comportamental. Uma vez que as diferentes práticas de masculinidades são socialmente construídas, complexas e plurais (i.e., podem variar de acordo com a cultura, o espaço e o tempo), temas como comportamento social e práticas culturais foram empregados na formulação da análise interpretativa nesta etapa do estudo. Ao final, foram exploradas as possibilidades de se fortalecer políticas que visam a transformação das práticas de masculinidades vigentes e que, atualmente, acarretam efeitos nocivos aos homens e à sociedade como um todo. Tópicos como controle ético, contracontrole e controle face a face foram abordados para embasar as discussões traçadas. Em síntese, foi sendo evidenciado ao longo deste trabalho que os homens, à medida em que são partes fundamentais dos problemas oriundos dos modelos nefastos de masculinidade atualmente privilegiados em nossa sociedade, também devem ser parte da solução.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The insertion of the feminist perspective in the (re)formulation of gender studies constituted a substantial step in the process of objection to the naturalizing, essentialist and binary character by that time attributed to gendered practices and, as an effect, new phenomena could be explored and critically analyzed in this domain of knowledge. The production of knowledge about men and masculinities is an example of this vast range of investigative possibilities in the field of gender studies, having multiplied after the 1970s, especially driven by studies developed by the Australian sociologist R. Connell. Connell was responsible, for example, for coining the term "hegemonic masculinity", which proved to be quite relevant for discussions of topics such as education, physical and mental health, violence, etc. Given the importance of the author for the examination of this theme, her work was taken as the basis for the formulation of the first step of this study. However, the progress linked to the development of new studies on men and masculinities demands an expansion of the dialogue with other scientific fields. In this perspective, building a dialogue with radical behavioral science can be useful to expand interpretations about the complex behavioral phenomena that constitute masculinities, since the theoretical and technological assumptions of Behavior Analysis have been increasingly used in the delimitation and construction of resolutive proposals regarding socially relevant themes. Hence, this dissertation aimed to build a radical behaviorist interpretation of the concepts of masculinity presented by R. Connell. Based on a theoretical and interdisciplinary research, masculinities, understood here as practices that are configured according to the position of men in the structure of gender relations, were examined in the light of Skinner's theory, a procedure that constituted the second step of the study. Thus, the different configurations of masculinities described by Connell – hegemonic, subordinate, complicity and marginalized – were described coherently with the Behavior Analysis’ scope. Since the different masculinity practices are socially constructed, complex and plural (i.e., may vary according to culture, space and time), themes such as social behavior and cultural practices were used to formulate the interpretative analysis at this stage of the study. Finally, the possibilities of strengthening politics aimed at transforming current masculinity practices which currently have harmful effects on men and society were explored. Topics such as ethical control, counter-control and face-to-face control were addressed to support the outlined discussions. In short, it became evident throughout this study that men, as they are fundamental parts of the problems arising from the harmful models of masculinity currently privileged in our society, must also be part of the solution.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectMasculinidadept_BR
dc.subjectComportamento - Avaliaçãopt_BR
dc.subjectIdentidade de gêneropt_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectPsicologiapt_BR
dc.titleMasculinidades e comportamentalismo radical : uma proposta interpretativa com base em R. Conell e B. F. Skinnerpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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