Documentos diversos do Serviço Nacional de Informações de novembro e dezembro de 1972
Data
1972-11-01Autor
GRECO, Leonardo
MARIATH, Jayme Miranda
MATTOS, Carlos Guimarães de
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Arquivo composto pelos seguintes documentos:
01 (p. 02-03): Trata-se de um aquivo confidencial, datado de Brasília, 18/04/1972, assinado por Leonardo Greco, chefe de gabinete e enviada para o diretor do Divisão de Segurança e Informações, Carlos Guimarães de Mattos, abordando possíveis impeditivos de direitos políticos à políticos cassados e, principalmente, de conversas entre o Ministro da Justiça e Roberto Marinho, da Rede Globo, sobre a postura da emissora de não falar de política. Na página seguinte, há anotações sobre as datas de arquivamento.
02 (p. 04-11): Trata-se de uma série de documentos, ao longo de novembro de 1972, com comunicados, retransmissões, portarias, anexos, etc, que versam sobre a denúncia iniciada, segundo estas fontes, por Jayme Miranda Mariath, coronel chefe do gabinete do Serviço Nacional de Informação sobre a nomeação para mesas eleitorais em Goiás de “agentes subversivos”. Envolvem-se, ainda, nessa comunicação, dentre outros agentes, Leonardo Greco, do gabinete do Ministro da Justiça, o Procurador-Geral Eleitoral José Carlos Moreira Alves, Jayme Miranda Mariath, coronel chefe do gabinete do Serviço Nacional de Informação e Antônio de Lisboa Machado, Procurador Geral, que baixa uma portaria retirando os ditos “subversivos” das referidas funções.
03 (p. 12-13): Trata-se de um informe do SNI, de 08/11/1972, apresentando a acusação de “subversivo comunista” ao então candidato à presidência d OAB, Antônio Carlos Sigmaringa Seixas.
04 (p. 14-16): Trata-se de um informe do SNI, de 07/12/1972, com um anexo contendo o recorte de um texto publicado n’O Globo em 01/12/1972, intitulado “O liberalismo é um escudo para o jovem terrorista”, sendo a quinta parte da série “Crime e Terror”. O “liberalismo” do título se refere não à economia mas sim a uma suposta liberalização das práticas humanas a tal ponto que não mais se respeita as autoridades, sendo esta uma das causas da violência naqueles tempos. Cita-se “o Dr. Hannah Arendt” para defender seus pontos e atribui psicopatia aos marxistas.
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- Refugiados [14]
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