Prevalência de calcificações pulpares, na mandíbula e nos tecidos moles da região maxilofacial em indivíduos com a doença renal crônica
Visualizar/ Abrir
Data
2021Autor
Budek, Alessandra Machado, 1996-
Rodrigues, Fernanda Bottega, 1998-
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Resumo : A doença renal crônica tem se tornado um problema de saúde pública mundial. Ela muitas vezes é acompanhada por distúrbios no metabolismo mineral que podem ocasionar a um processo de calcificação de tecidos moles em diferentes partes do organismo. Este estudo investigou a prevalência das calcificações na região maxilofacial e na polpa dentária de um grupo de pacientes em tratamento para doença renal crônica. Quatrocentas e cinco radiografias panorâmicas de pacientes em tratamento para a doença renal crônica na Fundação Pró-renal de Curitiba foram analisadas em relação a qualidade da imagem radiográfica, sendo incluídas 357 radiografias (224 homens e 133 mulheres com média de 49,2 anos de idade). Dois examinadores previamente calibrados encontraram 776 áreas de calcificações cuja distribuição da prevalência foi a seguinte: nódulos pulpares (49,5%), esclerose óssea (39,4%), calcificação do ligamento estilo-hioideo (28%), mineralização pulpar (25,4%), sialolito (14%), calcificação da cartilagem tritícea (13,7%), ateroma (12,9%), aterosclerose (8,9%), nódulos linfáticos calcificados (7,8%), tonsilolito (7,0%), antrolito (6,4%), e rinolito(3,9%). Nenhum caso de flebolito foi identificado. As calcificações foram mais frequentes nos homens (62%)e nos indivíduos brancos (73,5%) na faixa etária de 49 a 58 anos (25,2%). Baseado nesses achados pode-se concluir que a prevalência de calcificações de tecidos moles nos indivíduos com a doença renal crônica é alta,especialmente, na polpa dentária, nas raízes dentárias e nos ossos maxilares. Abstract: Chronic kidney disease has become a worldwide public health problem. It is often accompanied by disturbances in mineral metabolism that can cause a soft tissue calcification process in different parts of the body. This study investigated the prevalence of calcifications in the maxillofacial region and in the dental pulp of a group of patients undergoing treatment for chronic kidney disease. Four hundred and five panoramic radiographs of patients undergoing treatment for chronic kidney disease at the Fundação Pró-renal de Curitiba were analyzed. Of this total, only 357 radiographs (224 men and 133 women with an average of 49.2 years ofage) were considered suitable for the final analysis because they present good image quality. Two previously calibrated examiners found 776 areas of calcifications whose distribution of prevalence was as follows: intrapulpar nodules (49.5%), bone sclerosis (39.4%), calcification of the stylohyoid ligament (28%), rootmineralization (25.4%), sialolite (14%), tritical cartilage (13.7%), atheroma (12.9%), atherosclerosis (8.9%), lymph nodes (7.8%), tonsillolite (7%), anthrolite (6.4%) and rhinolite (3.9%). No case of phlebolite has beenidentified. Calcifications were more frequent in men (62%) and in white individuals (73.5%) in the age groupof 49 to 58 years old (25.2%). Based on these findings, it can be concluded that the prevalence of soft tissue calcifications in individuals with chronic kidney disease is high, especially in the dental pulp, in the dental roots and in the maxillary bones.
Collections
- Odontologia [80]