dc.description.abstract | Resumo: O grande desafio dos cientistas atuais é a divulgação dos seus trabalhos para a sociedade. Somente no ano de 2019, o ministério da ciência e tecnologia recebeu contingenciamento de R$ 2,1 bilhões e a educação, R$ 5,8 bilhões, comprometendo o trabalho em várias frentes da pesquisa científica. Em uma tentativa de amortizar os efeitos dessa crise de recursos, faz-se necessário o incentivo à comunicação científica, para assim mostrar os trabalhos e efeitos que ela pode trazer para o país. O histórico da comunicação científica no Brasil nos remete a época do final do período colonial, sendo a imprensa liberada com a chegada do imperador D. João VI e a sua corte. De lá pra cá, a divulgação andou a passos lentos, sendo apenas no século XXI, a entrada dela na agenda pública, com adição de políticas de governamentais para seu incentivo. Com a popularização da internet, novas mídias surgiram para agregar na comunicação científica, como blogs, vlogs e Podcasts, que possibilitaram acesso a um universo de possibilidades. Em sala de aula, é possível criar mecanismos de trabalho utilizando-as, como vídeos de experimentos, fronteiras da ciência, podcasts de conteúdos antigos e recentes e até mesmo gerar debates sobre fakenews e financiamento científico brasileiro e mundial. Isso possibilita traspor o ambiente educacional formal para um mundo digital mais informal, agregando assim na educação. Esse é o papel que a academia deve encarar, criar mecanismos de divulgação de seus trabalhos que não fique restritos a sites institucionais, mas que cheguem de forma interativa as futuras gerações, para assim, tentar reverter a longo prazo os problemas relativos à ausência de financiamentos para a ciência, tecnologia e educação | pt_BR |