Longitudinalidade na redidência de medicina de família e comunidade : como conciliar formação e cuidado?
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Data
2019Autor
Bizinelli, Tayciele Schenkel Quintana
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Resumo: A Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada imprescindível para a efetividade de um sistema de saúde, para isso o entendimento de seus atributos é essencial. A longitudinalidade é um deles e é fundamental que o médico de família e comunidade (MFC) a desenvolva e a compreenda. Na residência médica de MFC a troca de residentes surge como um desafio para a sua continuidade perante os pacientes. Para compreensão da percepção da longitudinalidade em ambientes de residência de MFC, o objetivo desta dissertação é entender como preceptores e residentes de um programa de Residência de Medicina de Família e Comunidade compreendem o conceito da longitudinalidade e quais estratégias usam em seu dia a dia para sua manutenção. Para isso foi realizada uma pesquisa de caráter qualitativo, com a realização de grupos focais entre os preceptores e os residentes deste programa. Para tratamento dos dados foi realizada categorização das falas e análise de conteúdo. Com a análise foi observado que o conceito de longitudinalidade para os participantes é muito semelhante ao proposto por Starfield. Mas é a vivência na APS que faz com este conceito na prática seja sentido de diferentes maneiras. A maioria dos participantes também relata que é o atributo que mais lhe encanta e que lhe fez escolher a especialidade. Entre os principais achados para a manutenção da longitudinalidade, foi levantado o papel do preceptor mantendo a longitudinalidade na área apesar da troca dos residentes. Discutiram a importância da equipe para manutenção da longitudinalidade e também que o prontuário é uma das principais formas para se manter o cuidado do paciente. A passagem de casos entre novos e antigos residentes. E que apesar de quebras no cuidado, de um modo geral os participantes percebem que a continuidade pode ser mantida mesmo com a troca dos residentes. Abstract: Primary Health Care (PHC) is considered essential for the effectiveness of a health system, for which the understanding of its attributes is essential. Longitudinality is one of them and it is fundamental that the family physician (FP) develop and understand it. In Family Medicine's residency, the exchange of residents appears as a challenge for their continuity with patients. In order to understand the perception of longitudinality in FP home environments, the purpose of this dissertation is to understand how preceptors and residents of a Family Medicine Residency program understand the concept of longitudinality and what strategies they use in their daily lives for their maintenance. For this, a qualitative research was carried out, with the realization of focus groups between the preceptors and the residents of this program. Data categorization was used for data treatment and content analysis. With the analysis it was observed that the concept of longitudinality for the participants is very similar to that proposed by Starfield. But it is the experience in p Hc that makes this concept in practice be felt in different ways. Most participants also report that it is the attribute that most enchants you and that makes you choose the specialty. Among the main findings for the maintenance of longitudinality, the role of the preceptor was maintained maintaining the longitudinality in the area despite the residents' exchange. They discussed the importance of the team to maintain longitudinality and also that the chart is one of the main ways to maintain patient care. The passage of cases between new and old residents. And that despite breaks in care, participants generally perceive that continuity can be maintained even with the exchange of residents.
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